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Q2467337 Enfermagem
Em uma Unidade de Saúde da Família (USF), uma enfermeira acompanha há anos uma paciente idosa com histórico de diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial. A paciente, apesar das orientações frequentes da enfermeira sobre a importância da adesão ao tratamento medicamentoso e das mudanças no estilo de vida, apresenta níveis glicêmicos e pressões arteriais descontrolados, com risco de complicações graves. A equipe de enfermagem discute a possibilidade de notificar o Conselho Tutelar sobre a situação, considerando a negligência da paciente em relação à própria saúde. A enfermeira deve atuar dentro do arcabouço ético para esse caso da seguinte forma:
Alternativas

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A alternativa correta é a B.

A questão aborda um cenário de enfermagem na atenção à saúde do idoso, focando na importância da adesão ao tratamento e no manejo ético e humanizado dos pacientes. A enfermeira enfrenta o desafio de uma idosa com diabetes e hipertensão descontrolados, apesar das orientações recebidas. Esse cenário é pertinente em concursos que avaliam conhecimentos sobre práticas clínicas, ética profissional e abordagem multidisciplinar na saúde.

A alternativa B é a correta porque propõe uma abordagem integrada e colaborativa envolvendo a família da paciente. A reunião na Unidade de Saúde da Família (USF) para discutir o caso e buscar soluções conjuntas promove um cuidado centrado no paciente, reconhecendo que o suporte familiar pode ser crucial para a adesão ao tratamento. A participação da família pode ajudar a entender melhor as barreiras enfrentadas pela paciente e a desenvolver estratégias mais eficazes de apoio.

Justificativas das alternativas incorretas:

A - Notificar imediatamente o Conselho Tutelar não é a abordagem apropriada, pois o Conselho Tutelar geralmente atua em casos que envolvem menores de idade e não idosos. Além disso, a notificação poderia ser considerada precipitada e não aborda o problema de forma compreensiva, respeitosa e ética com a paciente.

C - Encaminhar a paciente para um psicólogo ou assistente social é uma ação válida e pode fazer parte do cuidado, mas não envolve diretamente a família na busca de soluções. A falta de adesão ao tratamento pode ter causas multifatoriais, e a inclusão da família pode ser um passo inicial crucial.

D - Realizar uma nova consulta individual para discutir abertamente os riscos do não tratamento é importante e deve fazer parte das ações da enfermeira, mas, isoladamente, pode não ser suficiente se a paciente apresenta dificuldades persistentes em aderir ao tratamento. A abordagem centrada exclusivamente na paciente pode não abranger todos os fatores que influenciam sua adesão.

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A questão apresenta um cenário em que uma paciente idosa com doenças crônicas não está aderindo ao tratamento, apesar das orientações da enfermeira. A resposta correta é a alternativa B—convidar a família da paciente para uma reunião na Unidade de Saúde da Família, a fim de discutir o caso e buscar soluções conjuntas para a adesão ao tratamento. A justificativa para essa resposta é que a enfermeira, atuando dentro do arcabouço ético, deve respeitar a autonomia da paciente e buscar estratégias colaborativas para melhorar a adesão ao tratamento, sem imediatamente recorrer a medidas punitivas ou compulsórias. A notificação ao Conselho Tutelar (alternativa A) não é apropriada, pois a paciente é uma idosa com capacidade de decisão e o Conselho Tutelar atua mais diretamente com questões relacionadas a crianças e adolescentes. Encaminhar para um psicólogo ou assistente social (alternativa C) é uma ação válida, mas a reunião familiar permite uma abordagem mais imediata e ampla, envolvendo o apoio do núcleo familiar, que é fundamental nesses casos. Já a alternativa D limita-se a uma nova consulta individual, o que já foi tentado previamente sem sucesso. Portanto, a alternativa B aborda de forma ética e efetiva a necessidade de um esforço coletivo para auxiliar a paciente na melhoria do manejo de sua saúde.

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