O rápido avanço da engenharia genética aplicada à a...

Alternativa correta: E - errado

A questão propõe uma reflexão sobre o impacto da produção de alimentos em larga escala e seus custos, considerando tanto o mercado interno quanto o internacional, e como isso pode afetar a biodiversidade das regiões. Para compreender a questão, é necessário conhecer os conceitos de biodiversidade, agricultura convencional e agricultura com organismos geneticamente modificados (OGMs), além de ter uma noção sobre as práticas agrícolas e seus impactos ambientais.

É importante destacar que a produção em grande escala, muitas vezes, visa à eficiência e ao alto rendimento. Nesse contexto, monoculturas e a utilização de OGMs são práticas comuns que podem levar à redução da biodiversidade. A monocultura concentra-se na produção de uma única espécie de planta, o que pode empobrecer o solo e favorecer o surgimento de pragas e doenças específicas dessa cultura. Além disso, o uso intensivo de herbicidas e pesticidas, comum nesse tipo de agricultura, pode contaminar o meio ambiente e prejudicar outras formas de vida.

Por outro lado, a biodiversidade implica na existência de uma variedade de espécies, genes e ecossistemas, o que é fundamental para a manutenção de serviços ecossistêmicos e para a resiliência dos ambientes diante de mudanças e adversidades. Práticas agrícolas que promovem a diversificação de cultivos e que são mais harmonizadas com o ambiente local tendem a proteger a biodiversidade.

Levando essas considerações em conta, a afirmação de que a produção de alimentos em escala e custos que atendam à demanda interna e ao mercado internacional favorece a proteção à biodiversidade é incorreta. Comumente, a produção em grande escala, especialmente quando não há preocupação com práticas sustentáveis, pode resultar em danos à biodiversidade, seja pela redução de habitats, seja pelo uso excessivo de insumos químicos ou pela introdução de OGMs que podem afetar as espécies nativas e os ecossistemas.

HÁ perda de biodiversidade.