Paciente do sexo feminino, 48 anos, com diagnóstico de inco...

A alternativa D é a incorreta e, portanto, a resposta correta para a questão.

Vamos entender o motivo:

Biofeedback Perineal é uma técnica utilizada na fisioterapia para ajudar pacientes a melhorar a função dos músculos do assoalho pélvico. É especialmente útil em casos de incontinência urinária de esforço, como o da paciente descrita na questão. O biofeedback fornece informações visuais ou auditivas em tempo real sobre a atividade muscular, ajudando o paciente a se conscientizar e modificar o controle muscular.

Alternativa A: Correta. O biofeedback perineal é amplamente utilizado na reabilitação da musculatura pélvica, sendo um dos métodos mais eficazes e não invasivos para melhorar o controle muscular.

Alternativa B: Correta. O processo de conscientização muscular através do biofeedback realmente envolve sinais visuais, sonoros e/ou auditivos, que ajudam o paciente a entender e controlar a contração muscular de forma mais eficaz.

Alternativa C: Correta. O biofeedback é eficaz tanto para o treinamento das fibras musculares lentas, que são responsáveis pela sustentação e tônus muscular, quanto para as rápidas, que são importantes para respostas rápidas e fortes.

Alternativa D: Incorreta. O biofeedback não é contraindicado em pacientes com hiperatividade detrusora. Na verdade, pode ser parte do tratamento, ajudando a melhorar o controle sobre a musculatura do assoalho pélvico e reduzindo a hiperatividade do detrusor.

Alternativa E: Correta. O uso do aparelho de biofeedback próximo a equipamentos que produzem corrente elétrica ou ultrassom pode interferir nos sinais do equipamento. Por isso, é recomendado manter distância adequada para evitar interferência e garantir a precisão do treino.

É importante para o fisioterapeuta compreender quando e como utilizar o biofeedback de forma eficaz, além de conhecer as contraindicações e precauções associadas ao seu uso.

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A cinesioterapia ou exercícios da musculatura pélvica (EMP) tem como princípio as contrações voluntárias e repetitivas do assoalho pélvico, aumentando a força muscular e, consequentemente, a continência urinária pelo estímulo da atividade do esfíncter uretral. Os exercícios são efetivos para a urge-incontinência na medida em que reforçam o reflexo de contração do assoalho pélvico, causando inibição da contração do detrusor.