Os processadores possuem diversas características técnicas q...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a A, que afirma a existência de uma memória super-rápida localizada dentro dos processadores chamada memória cache. Esta memória é essencial para o desempenho do processador, pois armazena dados frequentemente acessados para que possam ser recuperados mais rapidamente do que se estivessem na memória RAM. Ela é classificada em níveis - L1, L2 e L3 - sendo o L1 o mais rápido e geralmente o menor em capacidade, localizado mais próximo ao núcleo do processador, enquanto L2 e L3 têm capacidades maiores e são um pouco mais lentos, mas ainda significativamente mais rápidos que a memória RAM.
A memória cache L1 é integrada diretamente no chip do processador e opera na mesma velocidade do núcleo do processador, o que a torna extremamente rápida. A L2 pode estar integrada no chip ou separada, mas próxima ao processador. Já a L3 geralmente é compartilhada entre múltiplos núcleos em um processador e é maior em capacidade comparada com L1 e L2, embora seja também um pouco mais lenta. A existência e a quantidade de memória cache, bem como a forma como ela é organizada, impactam significativamente no desempenho do processador, pois reduzem o tempo de espera para acessar dados e instruções frequentemente usados.
É importante entender que esses níveis de cache ajudam a diminuir a latência de acesso à memória, o que contribui para a eficiência geral do sistema computacional. Este conhecimento é essencial para quem estuda Arquitetura de Computadores, pois a memória cache é um dos fatores críticos que influenciam o desempenho do processamento.
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Comentários
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A alternativa (A) não me parece estar totalmente correta. Atualmente, existem três tipos de memória cache. L1: é colada na CPU propriamente dita (interna à CPU). L2: acessada via BackSide Bus (também interna). L3: externa a CPU, posicionada (logicamente) entre a CPU e a memória principal. Portanto a memória cache L3 não necessariamente se encontra dentro do processador...
C - hyper threading
https://www.tecmundo.com.br/aumentar-desempenho/2841-o-que-sao-multi-e-hyper-threading-.htm
Tbém discordo da letra A.
A memória cache estará SEMPRE dentro do chipset do processador, que é a carcaça que envolve o processador.
Atualmente encontramos a L1 e a L2 internamente ao processador. Em alguns modelos, ainda encontram-se caches L2 localizadas fora da CPU.
A L3 localiza-se externamente ao processador, embora dentro do chipset.
De fato, não detenho a informação de cache L3 dentro do processador.
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Olha que nosso amigo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cache ainda corrobora essa informação, embora esse cara não seja uma fonte confiável. Segue abaixo:
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Cache L1
Uma pequena porção de memória estática presente dentro do processador. Em alguns tipos de processador, como o Pentium II, o L1 é dividido em dois níveis: dados e instruções (que "dizem" o que fazer com os dados). O primeiro processador da Intel a ter o cache L1 foi o i486 com 8KB. Geralmente tem entre 16KB e 128KB; hoje já encontramos processadores com até 16MB à 32MB de cache.
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Cache L2
Em função da capacidade reduzida do cache L1, foi desenvolvido o cache L2, com mais memória que o cache L1. Ela é mais um caminho para que a informação requisitada não tenha que ser procurada na lenta memória principal. Alguns processadores colocam esse cache fora do processador, por questões econômicas, pois um cache grande implica num custo grande, mas há exceções, como no Pentium II, por exemplo, cujas caches L1 e L2 estão no mesmo cartucho, que está o processador. A memória cache L2 é, sobretudo, um dos elementos essenciais para um bom rendimento do processador mesmo que tenha um clock baixo. Um exemplo prático é o caso do Intel Itanium 9152M (para servidores) que tem apenas 1.6 GHz de clock interno e supera em desempenho o atual Intel Extreme, pelo fato de possuir uma memória cache de 24MB. Quanto mais alto é o clock do processador, mais este aquece e mais instável se torna. Os processadores Intel Celeron têm um fraco desempenho por possuir menos memória cache L2. Um Pentium M 730 de 1.6 GHz de clock interno, 533 MHz FSB e 2 MB de cache L2, tem rendimento semelhante a um Intel Pentium 4 2.4 GHz, aquece muito menos e torna-se muito mais estável e bem mais rentável do que o Intel Celeron M 440 de 1.86 GHz de clock interno, 533 MHz FSB e 1 MB de cache L2.
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Cache L3 - A localização citada aqui é externa à CPU.
Terceiro nível de cache de memória. Inicialmente utilizado pelo AMD K6-III (por apresentar o cache L2 integrado ao seu núcleo), utilizava o cache externo presente na placa-mãe como uma memória de cache adicional. Ainda é um tipo de cache raro devido a complexidade dos processadores atuais, com suas áreas chegando a milhões de transístores por micrômetros ou nanômetros de área.
É possível a necessidade futura de níveis ainda mais elevados de cache, como L4 e assim por diante.
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Enfim, se alguém encontrar uma fonte citando L3 dentro do processador, favor compartilhe!
Obrigado.
Sobre a D: a comparação de desempenho entre dois processadores considerando a quantidade de ciclos por segundo só se torna eficaz quando estamos falando de dois processadores do mesmo modelo e arquitetura. Pois arquiteturas diferentes definem a quantidade de ciclos para uma determinada operação na CPU. Ou seja, tipos diferentes de CPU podem demandar um número distinto de ciclos para uma mesma operação. Também é válido ressaltar o mito por traz da quantidade de cores. Se o software não for escrito para executar em ambientes multiprocessados, não haverá mudança em relação ao desempenho.
1 https://en.wikipedia.org/wiki/Megahertz_myth
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