Segundo a CID-10, o diagnóstico mais provável é:

Para resolver a questão, precisamos entender que ela aborda a identificação de um diagnóstico psiquiátrico específico de acordo com a CID-10, que é a Classificação Internacional de Doenças. O foco está em identificar sintomas e comportamentos apresentados pela paciente para chegar ao diagnóstico correto.

A alternativa B - Delirium (F05) é a correta. O delirium é caracterizado por uma alteração aguda e flutuante da atenção e consciência, geralmente acompanhada por desorientação e alucinações, como observado na paciente que vê seu acesso venoso como uma "cobra". Além disso, a oscilação de humor e o padrão de sono irregular são consistentes com o quadro de delirium.

Vamos analisar as outras alternativas:

A - Transtorno de personalidade borderline (F60) geralmente envolve instabilidade nas relações interpessoais, autoimagem e afetos, além de impulsividade. No entanto, não está relacionado a delírios agudos e sintomas psicóticos como os apresentados pela paciente.

C - Transtorno afetivo bipolar, episódio misto (F31.2) envolve a presença simultânea de sintomas maníacos e depressivos. Apesar da oscilação de humor, o delirium se caracteriza por delírios e uma natureza aguda e flutuante, o que não corresponde a um episódio misto do transtorno bipolar.

D - Episódio depressivo recorrente (F33) descreve episódios depressivos que se repetem ao longo do tempo. Embora a paciente tenha histórico de depressão, os sintomas atuais não são puramente depressivos.

E - Demência na doença de Alzheimer (F00) sería uma condição crônica e progressiva, enquanto o quadro da paciente sugere uma alteração aguda e reversível, típica do delirium.

Portanto, entendemos que o delirium é o diagnóstico que melhor se encaixa nos sintomas apresentados pela paciente, devido à sua natureza aguda e flutuante, com a presença de desorientação e alucinações.

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