Considerando o diagnóstico e a prevenção da insuficiência c...

O tema central desta questão é a insuficiência cardíaca, especificamente as estratégias de diagnóstico e prevenção. Para resolvê-la, é necessário conhecimento sobre práticas diagnósticas e terapêuticas adequadas, além de entender quais intervenções não são indicadas ou podem colocar o paciente em risco.

A alternativa correta é a E - iniciar diuréticos na insuficiência cardíaca assintomática. Esta é a resposta certa porque o uso de diuréticos em pacientes assintomáticos pode ser inadequado. Diuréticos são geralmente indicados para alívio de sintomas em pacientes com sinais de congestionamento, como edema ou dispneia. Em pacientes assintomáticos, o uso desnecessário de diuréticos pode levar a efeitos adversos, como desidratação e desequilíbrios eletrolíticos, sem trazer benefícios.

Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - ECG e ecocardiografia na avaliação inicial de todos os pacientes suspeitos: Esta é uma prática recomendada. O ECG (eletrocardiograma) e a ecocardiografia são ferramentas importantes para avaliar pacientes com suspeita de insuficiência cardíaca, ajudando a identificar possíveis causas e avaliar a função cardíaca.

B - dosagem de peptídeos natriuréticos quando há dúvida no diagnóstico: Está correto. A dosagem de peptídeos natriuréticos é uma técnica auxiliar útil para confirmar ou descartar o diagnóstico de insuficiência cardíaca, especialmente em casos duvidosos.

C - repetir ecocardiograma quando há mudança de estado clínico: Esta também é uma prática adequada. Repetir o ecocardiograma quando há mudança no estado clínico do paciente pode fornecer informações valiosas sobre a progressão da doença ou resposta ao tratamento.

D - cineangiocoronariografia em pacientes com angina ou com exames não invasivos sugestivos de etiologia isquêmica: Esta estratégia está correta, pois a cineangiocoronariografia é indicada para avaliar a presença de doença arterial coronariana em pacientes com sinais clínicos ou exames não invasivos que sugerem etiologia isquêmica.

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A alternativa que não traz benefício e/ou coloca o paciente em risco é a E - iniciar diuréticos na insuficiência cardíaca assintomática. Isso porque a insuficiência cardíaca assintomática não requer tratamento com diuréticos. Na verdade, o uso inadequado de diuréticos pode levar a desequilíbrios eletrolíticos e desidratação, especialmente em pacientes idosos. Portanto, é importante avaliar cuidadosamente a necessidade de diuréticos em pacientes com insuficiência cardíaca antes de prescrevê-los. As outras alternativas mencionadas são estratégias importantes para o diagnóstico e prevenção da insuficiência cardíaca, incluindo avaliações iniciais, dosagem de peptídeos natriuréticos, repetição de ecocardiograma e cineangiocoronariografia em pacientes com angina ou exames não invasivos sugestivos de etiologia isquêmica.