O diagnóstico mais provável de MX é de demência:
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Analisando o caso de MX
O diagnóstico mais provável para MX é a Demência por Corpos de Lewy (DCL).
Justificativa:
A DCL apresenta um conjunto de sintomas que se encaixam no perfil clínico apresentado por MX:
- Flutuações cognitivas: Oscilações no desempenho cognitivo ao longo do dia e da semana são características da DCL.
- Dificuldade com problemas e disfunção executiva: A DCL afeta as funções executivas do cérebro, dificultando a resolução de problemas e o planejamento.
- Alucinações visuais complexas e detalhadas: As alucinações visuais são um dos sintomas mais marcantes da DCL, geralmente ocorrendo em um estágio inicial da doença.
- Sintomas parkinsonianos: A presença de marcha de pequenos passos, instabilidade postural e a piora com a quetiapina (um antipsicótico que pode piorar os sintomas parkinsonianos) são indicativos de um componente parkinsoniano, comum na DCL.
Por que as outras opções são menos prováveis?
- Demência de Creutzfeldt-Jakob: Tem um curso mais rápido e agressivo, com sintomas neurológicos mais proeminentes, como mioclonias e alterações eletroencefalográficas características.
- Demência de Alzheimer: Embora a flutuação cognitiva possa ocorrer em alguns casos, a DCL costuma ter um componente visual mais proeminente e sintomas parkinsonianos.
- Demência Frontotemporal: A DFT se caracteriza por alterações comportamentais, de personalidade e da linguagem, com menos ênfase em sintomas visuais e motores.
- Demência de Pick: É um subtipo da DFT, com características semelhantes.
Em resumo:
A combinação de flutuações cognitivas, alucinações visuais, sintomas parkinsonianos e a resposta adversa à quetiapina apontam para a DCL como o diagnóstico mais provável para MX.
É importante ressaltar:
- O diagnóstico definitivo da DCL pode exigir exames complementares, como tomografia por emissão de pósitrons (PET) e análise do líquido cefalorraquidiano.
- O tratamento da DCL é desafiador e visa controlar os sintomas, mas não há cura para a doença.
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