Uma paciente de 17 anos de idade iniciada com dor na região...

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Grupo 003 |
Q1673888 Medicina
Uma paciente de 17 anos de idade iniciada com dor na região epigástrica, que irradia para uma fossa ilíaca direita há dois dias, tipo cólica. Relata inapetência há 48 horas, associada a náuseas e a vômitos. Ao exame físico, mostra-se em bom estado geral, normocorado, anictérico, abdome levemente distendido, com ruídos adventícios aumentados e sinal de Blumberg positivo. Quanto aos sinais vitais, verificam-se PA = 120 mmHg x 70 mmHg, FC = 97 bpm, FR = 19 irpm, SatO2 = 99% e Taxa = 37,7 ° C.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, tendo em vista a apendicite aguda, julgue o item a seguir.
Nas mulheres em faixa etária fértil, dor à mobilização do colo do útero exclui o diagnóstico de apendicite aguda.
Alternativas

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A alternativa correta é: Errado (E).

Tema Central da Questão: A questão aborda um cenário clínico típico de apendicite aguda, uma inflamação do apêndice que é uma emergência médica comum. A questão foca em entender os sintomas, sinais clínicos e a exclusão de diagnósticos diferenciais, especialmente em mulheres em idade fértil.

A paciente descrita tem dor na região epigástrica que migra para a fossa ilíaca direita, junto com sintomas como inapetência, náuseas e vômitos, além de um sinal de Blumberg positivo, que é um indicativo de irritação peritoneal comum na apendicite.

Justificativa da Alternativa Correta: A afirmação de que a "dor à mobilização do colo do útero exclui o diagnóstico de apendicite aguda" está incorreta. Embora a dor à mobilização do colo do útero seja mais sugestiva de condições ginecológicas, como doença inflamatória pélvica, ela não exclui totalmente a possibilidade de apendicite. Em mulheres em idade fértil, é importante considerar diagnósticos diferenciais, mas uma avaliação completa deve ser feita para confirmar ou excluir a apendicite.

Exame das Alternativas:

  • Certo (C): Esta alternativa está incorreta porque a afirmação feita não reflete a exclusão categórica de apendicite. Diagnósticos diferenciais devem ser considerados, mas não excluem a possibilidade de apendicite sem avaliação adicional.
  • Errado (E): Esta é a alternativa correta pois a dor à mobilização do colo do útero não é suficiente para excluir o diagnóstico de apendicite. Outros fatores clínicos e exames devem ser considerados.

Para interpretar questões como esta, é útil lembrar que condições abdominais podem ter apresentações semelhantes, e um diagnóstico diferencial cuidadoso é essencial, especialmente nas mulheres em idade fértil devido à sobreposição com condições ginecológicas.

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O texto está claramente errado. A dor à mobilização do colo do útero não exclui o diagnóstico de apendicite aguda em mulheres em idade fértil. Na verdade, a dor à mobilização do colo do útero é um sinal comum de inflamação pélvica, que pode ocorrer simultaneamente com a apendicite aguda em mulheres. Para diagnosticar a apendicite aguda, é necessário avaliar cuidadosamente os sintomas, examinar o abdômen e realizar exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ultrassonografia abdominal.

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