Fêmeas bovinas leiteiras, pluríparas e cruzadas foram submet...

A alternativa correta é a Alternativa B: favorecer a liberação de PGF2-α no D0 e favorecer a liberação de LH no D9.

Vamos entender o porquê:

O protocolo descrito na questão envolve a sincronização do estro em fêmeas bovinas leiteiras, utilizando dispositivos intravaginais de progesterona e uma série de aplicações hormonais. Esse tipo de protocolo é comum na reprodução assistida de bovinos, pois permite controlar o ciclo estral e otimizar a inseminação artificial.

Progesterona é usada para manter um ambiente hormonal específico, inibindo a ovulação até que o dispositivo seja removido. O uso de análogo de estradiol inicialmente (D0) ajuda na seleção e sincronização de folículos, preparando o organismo para o ciclo controlado.

No D8, a aplicação de um análogo de PGF2-α atua na luteólise, ou seja, na regressão do corpo lúteo, reduzindo os níveis de progesterona e permitindo que o ciclo avance.

No D9, a administração de outro análogo de estradiol tem um papel crucial: favorecer a liberação do hormônio luteinizante (LH). Este hormônio é essencial para a ovulação, estimulando a liberação do óvulo do folículo dominante.

Agora, analisando as alternativas:

• A - A inibição dos folículos e auxiliar na luteólise não são funções primárias do estradiol neste contexto, mas sim da PGF2-α.
• C - Favorecer a regressão dos folículos no D0 não é o objetivo do estradiol; o foco é na sincronização e preparação para o estro.
• D - O estradiol não estimula diretamente a produção de PGF2-α pelo endométrio; essa função é mais relacionada à PGF2-α diretamente.
• E - A regressão dos folículos no D9 e sinais de estro no D0 não se alinham com o papel fisiológico do estradiol na sincronização de estro.

Portanto, a Alternativa B é a correta, pois descreve com precisão o papel do estradiol em favorecer a liberação de LH, que é crucial para a ovulação dentro deste protocolo.

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