Considerando os estudos sobre estresse, é incorreto afirmar:

A alternativa C está incorreta, e é essa que a questão pede para identificarmos. Vamos entender por quê.

O estresse é um tema amplamente estudado dentro da Psicologia da Saúde. Para responder à questão corretamente, é essencial ter conhecimento sobre os modelos teóricos mais reconhecidos, como o modelo de Selye e o modelo de Lipp.

Alternativa A: Esta alternativa está correta. O modelo trifásico de Hans Selye, proposto em 1936, descreve o estresse em três fases: a fase de alarme, a fase de resistência e a fase de exaustão. Cada fase apresenta características sintomáticas diferentes, conforme o organismo responde ao fator estressor.

Alternativa B: Correta também. Na fase de quase-exaustão, que ocorre após a fase de resistência, os fatores estressantes continuam a impactar o indivíduo, levando a um desgaste progressivo e a uma potencial quebra na resistência do organismo.

Alternativa C: Incorreta. O modelo quadrifásico de Lipp, de 1997, consiste nas fases de alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão. A confusão na alternativa está em afirmar que a fase de resistência é considerada "positiva". Embora a fase de resistência possa permitir que o organismo mantenha-se funcional por um tempo, ela não é uma fase de sensação de plenitude ou necessariamente positiva, pois ainda envolve o manejo do estresse.

Alternativa D: Está correta. Durante a fase de exaustão do estresse, o organismo já não consegue mais manter a resistência, o que pode levar a doenças graves, especialmente em órgãos que se tornaram vulneráveis ao longo do processo.

Entender as nuances desses modelos não apenas prepara você para responder a questões de prova, mas também aprofunda sua compreensão sobre como o estresse afeta o organismo humano. Se precisar de mais esclarecimentos, fique à vontade para perguntar.

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 Resistência........................quase-exaustão

Gabarito C.

Lipp (2000) acrescentou recentemente uma fase ao modelo trifásico do estresse de Selye: a fase de quase exaustão, situada entre as fases de resistência e exaustão. Assim, a autora passou a denominar o modelo de quadrifásico do estresse (Lipp, Malagris & Novais, 2007).

Na fase de quase exaustão, a resistência física e emocional fica consistentemente abalada, havendo desconforto e instabilidade emocional. As defesas imunológicas ficam mais comprometidas se comparadas à fase anterior, aumentando a propensão a doenças físicas. 

Ou seja, as duas partes da assertiva se encontram erradas.

Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682009000200012

Lipp (2000a, 2004; Lipp, M. & Lipp, L, 2019) desenvolveu um modelo quadrifásico do stress, acrescentando uma nova fase ao modelo estabelecido por Selye e criando, assim, o modelo quadrifásico com as etapas: (1) alerta; (2) resistência; (3) quase-exaustão; e (4) exaustão.

A fase de quase exaustão se localiza entre a resistência (quando a pessoa de um modo ou de outro consegue lidar com os estressores presentes) e a fase mais grave de exaustão (quando não se tem mais recursos adaptativos disponíveis). A quase exaustão, de acordo com estes autores, representa o limiar do adoecimento.