Sobre as assertivas abaixo, é incorreto afirmar que:

Vamos analisar a questão e as alternativas para compreender a assertiva incorreta.

A alternativa correta e, portanto, a incorreta afirmativa é a alternativa B.

Primeiro, vamos discutir o tema principal da questão, que é sobre os conceitos de fabulações (ou confabulações), anosognosia, anosodiaforia e memória semântica no contexto de psicopatologias.

Alternativa A: As fabulações podem ser entendidas como elementos da imaginação do doente ou mesmo lembranças isoladas que completam artificialmente as lacunas de sua memória.

Essa alternativa está correta. As fabulações ou confabulações são, de fato, criações do paciente que preenchem as lacunas de sua memória, sem a intenção consciente de enganar.

Alternativa B: Nas fabulações, também chamadas confabulações, há a intenção do paciente de enganar o entrevistador.

Essa é a afirmativa incorreta. Nas confabulações, os pacientes não têm a intenção de enganar. Eles realmente acreditam nas memórias que estão criando ou relatando, como uma forma de preencher as lacunas de suas lembranças.

Alternativa C: Na anosognosia, o paciente não reconhece um déficit ou patologia que o acomete, enquanto a anosodiaforia é a incapacidade de reconhecer o próprio estado afetivo.

Essa alternativa está correta. Anosognosia refere-se à falta de consciência de um déficit, como a incapacidade de reconhecer que está doente. A anosodiaforia, por outro lado, é a falta de preocupação ou indiferença quanto ao seu estado de saúde.

Alternativa D: A memória semântica está relacionada ao conhecimento do significado das palavras e costuma estar bastante preservada na síndrome de Wernicke-Korsakoff.

Essa alternativa também está correta. A memória semântica refere-se ao conhecimento geral sobre o mundo, incluindo o significado das palavras, e na síndrome de Wernicke-Korsakoff, geralmente essa forma de memória permanece relativamente preservada.

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gabarito: B

 As fabulações (ou confabulações) são invenções, produtos da imaginação do paciente, que preenchem um vazio da memória. O paciente não tem intenção de mentir ou enganar o entrevistador.

Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 2. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2008.