Em um hospital de grande porte, um enfermeiro-chefe se depa...

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Q2487377 Enfermagem
Em um hospital de grande porte, um enfermeiro-chefe se depara com uma situação delicada envolvendo a distribuição equitativa de recursos limitados. O setor de oncologia pediátrica, sobrecarregado devido a um surto inesperado de leucemia aguda em crianças, necessita urgentemente de um número maior de bolsas de sangue e medicamentos específicos, que estão em falta no mercado. Ao mesmo tempo, outras unidades também apresentam demandas críticas. Considerando os princípios éticos e a legislação profissional, qual deve ser a ação prioritária do enfermeiro-chefe para tomar decisões sobre a alocação de recursos? 
Alternativas

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Olá, aluno! Vamos discutir a questão proposta e entender melhor a resposta correta e as alternativas incorretas.

A alternativa correta é a B.

A questão aborda a distribuição equitativa de recursos limitados em um hospital de grande porte, evidenciando a importância dos princípios éticos e da legislação profissional na tomada de decisões.

A alternativa B, "Convocar uma reunião urgente com a equipe de saúde e representantes das unidades afetadas para discutir e decidir coletivamente sobre a alocação dos recursos escassos", é a correta. Isso porque, de acordo com os princípios éticos da justiça e da equidade, é fundamental que as decisões sobre a distribuição de recursos sejam feitas de forma coletiva e transparente. Envolver a equipe de saúde e representantes de diferentes unidades ajuda a garantir que todas as necessidades sejam consideradas e que a decisão final seja a mais justa possível.

Vamos agora entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A: "Solicitar imediatamente recursos adicionais ao setor administrativo, focando exclusivamente na unidade de oncologia pediátrica, dada a gravidade dos casos." Embora a unidade de oncologia pediátrica esteja em uma situação crítica, focar exclusivamente nela não leva em conta a necessidade de equidade e a importância de considerar todas as unidades que também estão com demandas críticas. A solução deve ser abrangente e justa para todas as unidades afetadas.

C: "Priorizar a unidade que apresenta maior taxa de mortalidade, redirecionando todos os recursos disponíveis para esta unidade, independentemente de suas necessidades específicas." Essa abordagem não considera a especificidade das necessidades de cada unidade e pode resultar em decisões que não atendem de maneira eficiente todas as demandas. A decisão deve ser mais equilibrada e baseada em uma análise detalhada das necessidades.

D: "Implementar uma política de racionamento baseada no critério 'primeiro a chegar, primeiro a ser servido', garantindo uma distribuição imparcial dos recursos." Embora essa alternativa pareça justa à primeira vista, ela não leva em conta a gravidade e a urgência dos casos. A política "primeiro a chegar, primeiro a ser servido" pode não atender de maneira adequada as necessidades mais críticas.

E: "Seguir estritamente as diretrizes do hospital, sem considerar mudanças ou adaptações, mesmo diante da situação crítica, para evitar desvios de conduta." Em situações de crise, a flexibilidade e a capacidade de adaptação são essenciais. Seguir as diretrizes sem adaptação pode não ser a melhor solução quando se trata de alocação de recursos escassos em situações críticas.

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Comentários

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A questão apresentada envolve uma decisão ética e prática dentro de um contexto hospitalar onde recursos são limitados e a demanda é urgente. A opção correta é a alternativa B, que sugere a convocação de uma reunião urgente com a equipe de saúde e representantes das unidades afetadas para discutir e decidir coletivamente sobre a alocação dos recursos escassos. Essa abordagem é preferível pois promove a colaboração interdisciplinar, o que é fundamental em situações críticas, e também permite uma avaliação mais ampla das necessidades de todos os pacientes, buscando distribuir os recursos limitados de modo a beneficiar o maior número possível de pacientes e atender aos casos mais urgentes. Além disso, uma tomada de decisão coletiva garante uma abordagem ética que respeita os princípios de justiça distributiva, equidade e transparência, enquanto evita a parcialidade que poderia resultar da decisão unilateral por parte do enfermeiro-chefe. Outras opções, como focar em uma unidade apenas (alternativa A) ou adotar critérios rígidos, como a taxa de mortalidade (C) ou a política de "primeiro a chegar, primeiro a ser servido" (D), podem levar a decisões que não consideram a complexidade e a variabilidade das necessidades clínicas. A alternativa E, que sugere seguir rigidamente as diretrizes do hospital, ignora a necessidade de flexibilidade e adaptação em face de circunstâncias excepcionais. Portanto, a alternativa B é a mais adequada para garantir uma gestão responsável e ética dos recursos em tempos de crise.

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