Em relação à atenção psicológica aos pacientes com cardiopa...

Vamos analisar a questão e entender por que a alternativa D é a correta.

Alternativa D - Incorreta: O enunciado afirma que é incorreto afirmar algo sobre a atenção psicológica aos pacientes com cardiopatias. A alternativa D menciona que há repercussões emocionais ligadas a um desempenho físico incapacitante e traços de personalidade como autorigidez e racionalização das emoções no processo de adoecer dos enfermos que apresentam transtornos do miocárdio. No entanto, este enunciado não é totalmente acurado, pois não é comum que todos os pacientes com transtornos do miocárdio apresentem esses traços de personalidade específicos. As reações emocionais podem variar amplamente, e não é adequado generalizar que todos terão autorigidez e racionalização das emoções.

Alternativa A: Nas enfermidades coronarianas, cabe ao profissional de psicologia facilitar a readequação dos hábitos de vida do paciente, uma vez que é comum a presença de uma revisão interna de valores. Esta afirmação é verdadeira. De fato, doenças coronarianas podem levar os pacientes a reconsiderarem seus estilos de vida e valores, e o psicólogo tem um papel crucial em ajudar nessa adaptação.

Alternativa B: No processo de adoecer das cardiopatias valvulares, que predomina na faixa etária entre vinte e trinta anos, é comum haver restrições quanto a afazeres domésticos e profissionais, tratamentos prolongados e cirurgias reincidentes. Esta afirmação é verdadeira. Pacientes com cardiopatias valvulares frequentemente enfrentam essas dificuldades, e o papel do psicólogo é auxiliar na gestão dessas restrições e na adaptação à nova realidade.

Alternativa C: Nas alterações de arritmia, que muitas vezes requerem a instalação de marcapasso cardíaco ou cardiodesfibrilador implantável, há repercussões emocionais devido à adaptação psicológica ao aparelho, dependência e medo de possíveis falhas em seu funcionamento. Esta afirmativa também é verdadeira. A adaptação a dispositivos médicos pode ser emocionalmente desafiadora, e os psicólogos ajudam os pacientes a lidar com esses medos e a se ajustarem à nova condição.

Portanto, a alternativa D é a incorreta, pois generaliza aspectos emocionais e traços de personalidade que não são necessariamente comuns a todos os pacientes com transtornos do miocárdio.

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Gente, qual o erro da D?

Me parece que o item D está errado porque os traço de personalidade não são autorigidez nem racionalização das emoções. Na Teoria dos Traços de Personalidade, os traço são qualificado de outro modo.

É preciso notar ainda que racionalização da emoções é um mecanismo de defesa, mas não um traço de personalidade.