O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxi...
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A alternativa correta para a questão é a B: avaliar toda pessoa com exposição de risco ao HIV para um eventual episódio de infecção aguda pelos vírus das hepatites A e B.
Vamos explorar por que essa alternativa é a mais adequada e como as outras opções se comparam.
Alternativa B - Correta: O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição (PEP) de Risco à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais enfatiza a importância de avaliar o risco de infecção por hepatites A e B em indivíduos que tiveram uma exposição significativa ao HIV. Isso se deve ao fato de que essas infecções virais podem ocorrer de maneira concomitante e compartilhar modos de transmissão semelhantes. A avaliação adequada permite que intervenções específicas e tempestivas sejam implementadas.
Alternativa A: Embora a investigação da sífilis seja importante, o teste não treponêmico não é necessariamente o primeiro passo recomendado para todos os casos de exposição de risco. O teste inicial geralmente é um teste treponêmico (como o teste rápido), seguido por um teste não treponêmico para confirmação.
Alternativa C: Orientar sobre a necessidade de repetir a testagem em 45 dias é uma prática comum. No entanto, a questão específica da profilaxia com ARV e o protocolo mencionado não se concentram exclusivamente nessa recomendação temporal.
Alternativa D: A profilaxia ARV normalmente é mais eficaz quando iniciada dentro de 72 horas após a exposição ao HIV, e não 48 horas. Portanto, essa alternativa está incorreta, pois o tempo limite adequado é de 72 horas, não 48.
Alternativa E: O esquema antirretroviral TDF + 3TC + DTG não é utilizado apenas na impossibilidade do esquema TDF + 3TC + DRV/r. Cada esquema tem suas indicações específicas e pode ser escolhido com base em fatores como possíveis interações medicamentosas e resistência viral, não sendo um substituto apenas em casos de impossibilidade.
Compreender as diretrizes de profilaxia pós-exposição é essencial para a prática segura e eficaz na prevenção de infecções virais em ambientes de risco. Essas diretrizes são atualizadas regularmente, refletindo o avanço nas pesquisas e práticas clínicas.
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Gabarito: Letra B.
De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição (PEP) de Risco à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais.Brasília - DF.2017
a) Errada.
Para o diagnóstico da sífilis, devem ser realizados os testes treponêmico e não treponêmico. Considerando a epidemia de sífilis no Brasil e a sensibilidade dos fluxos de diagnóstico, recomenda-se iniciar a investigação pelo teste treponêmico (teste rápido, FTA-Abs, Elisa, entre outros).
b) Correta.
c) Errada.
Testagem para o HIV
Todas as pessoas potencialmente expostas ao HIV devem ser orientadas sobre a necessidade de repetir a testagem em 30 dias e em 90 dias após a exposição, mesmo depois de completada a profilaxia com ARV.
d) Errada.
Não há benefício da profilaxia com ARV (Antirretroviral) após 72 horas da exposição (TSAI et al., 1995, TSAI et al., 1998, OTTEN et al., 2000).
Nos casos em que o atendimento ocorrer após 72 horas da exposição, não está mais indicada a profilaxia ARV.
e) Errada.
Quadro 4 – Esquema preferencial para PEP
TDF + 3TC + DTG
A duração da PEP é de 28 dias.
Quadro 6 – Esquemas alternativos para PEP
Impossibilidade de TDF: AZT + 3TC + DTG
Impossibilidade de DTG: TDF + 3TC + ATV/r
Impossibilidade de ATV/r: TDF + 3TC + DRV/r
A duração da PEP é de 28 dias.
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