A cardiopatia apresenta um fator de risco que pode indicar ...

Vamos comentar a questão proposta!

A alternativa correta é: C - alto risco.

Cardiopatia é um termo utilizado para designar doenças que afetam o coração. Durante a gestação, a presença de cardiopatia na gestante representa um fator de risco significativo, pois pode comprometer tanto a saúde da mãe quanto a do bebê. Por isso, é classificado como um fator que indica a necessidade de encaminhamento ao pré-natal de alto risco.

Vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - baixo risco:

Cardiopatia não pode ser considerada um fator de baixo risco, pois envolve complicações que necessitam de acompanhamento especializado.

B - risco intermediário:

Embora risco intermediário sugira um cuidado maior que o de baixo risco, cardiopatia apresenta maiores complicações, requerendo monitoramento intensivo e manejo específico.

D - risco mediano:

O termo "mediano" é pouco utilizado na classificação de riscos obstétricos e, mesmo se fosse, cardiopatia requer um cuidado mais intensificado que esse termo sugere.

E - nenhum risco gestacional:

Esta alternativa está claramente incorreta, pois cardiopatia representa um sério risco e não pode ser ignorado durante o cuidado pré-natal.

Portanto, na presença de uma cardiopatia, a gestante deve ser encaminhada para um pré-natal de alto risco, garantindo um acompanhamento adequado por uma equipe multidisciplinar e acesso a intervenções médicas necessárias.

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A cardiopatia é considerada um fator de risco significativo durante a gravidez, pois as alterações fisiológicas que ocorrem neste período podem agravar doenças cardíacas preexistentes ou mesmo precipitar complicações em mulheres com cardiopatias não diagnosticadas previamente. A gravidez impõe uma série de adaptações cardiovasculares, incluindo aumento do volume sanguíneo, da frequência cardíaca e do débito cardíaco, o que pode sobrecarregar um coração já comprometido. Por isso, gestantes com cardiopatias são classificadas como tendo alto risco obstétrico e necessitam de acompanhamento especializado e multidisciplinar para minimizar riscos tanto para a mãe quanto para o feto. Isso inclui monitoramento frequente, ajustes de medicação e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. Portanto, a resposta correta é a alternativa C - alto risco, pois reflete adequadamente a necessidade de cuidados especializados para grávidas com cardiopatia.