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A conscientização sobre a saúde pública e a prevenção de doenças vetoriais são temas fundamentais no contexto atual, especialmente em áreas onde o contato entre humanos e animais domésticos é intenso. A leishmaniose visceral, uma doença grave transmitida pelo mosquito-palha, representa um dos maiores desafios para a saúde pública em muitas regiões do Brasil. Essa enfermidade, que pode afetar tanto pessoas quanto animais, em especial cães, destaca-se por sua complexidade de prevenção e tratamento. Em campanhas de conscientização, como a realizada pelas escolas de Meridiano em colaboração com a Vigilância Sanitária, busca-se informar e educar a população sobre os cuidados necessários com os animais de estimação e as medidas preventivas contra doenças transmitidas por vetores.

O cenário de doenças vetoriais no Brasil exige atenção contínua das autoridades, visto que condições ambientais, como o clima quente e úmido, favorecem a proliferação de insetos vetores, como o mosquito-palha, responsável pela transmissão do protozoário Leishmania. De acordo com o Ministério da Saúde, a leishmaniose visceral tem alta taxa de mortalidade e demanda políticas de saúde pública eficientes para a sua contenção, como o tratamento dos animais infectados, controle dos vetores e educação ambiental para os cidadãos. Essa abordagem é essencial para a proteção de áreas urbanas e rurais, onde a proximidade entre animais e humanos facilita a propagação da doença.

Além da dimensão de saúde, a questão da leishmaniose visceral envolve uma perspectiva socioeconômica e ambiental. Campanhas de prevenção requerem investimentos em saneamento básico e na conscientização sobre os impactos da degradação ambiental, que aumenta o contato entre vetores e populações humanas. Países com altas taxas de doenças tropicais, como o Brasil, enfrentam o desafio de equilibrar desenvolvimento e preservação ambiental para controlar doenças relacionadas à pobreza e às condições de vida precárias. Em paralelo, a educação ambiental sobre o cuidado responsável com os animais de estimação torna-se uma estratégia fundamental para a proteção da saúde pública.

Alternativa A – INCORRETO. A giardíase é uma infecção causada por protozoários, mas não é transmitida pelo mosquito-palha, e sim pela ingestão de alimentos ou água contaminados com cistos do parasita.

Alternativa B – INCORRETO. A gripe canina é causada por um vírus e afeta predominantemente o sistema respiratório dos cães, sem relação com vetores como o mosquito-palha.

Alternativa C – CORRETO. A leishmaniose visceral é uma doença grave causada pelo protozoário Leishmania e transmitida pelo mosquito-palha, representando um risco tanto para humanos quanto para cães, especialmente em regiões tropicais.

Alternativa D – INCORRETO. A raiva canina é causada por um vírus e é transmitida pela mordida de um animal infectado, não por vetores como o mosquito-palha.

Alternativa E – INCORRETO. A sarna é uma infecção de pele causada por ácaros e não está associada à transmissão por vetores como o mosquito-palha.

A leishmaniose visceral exige um esforço conjunto de autoridades, educadores e cidadãos, devido à sua disseminação em áreas com alta presença do mosquito-palha. Para os candidatos, é importante atentar para as particularidades de cada doença, como modo de transmissão e características dos vetores. Em exames, alternativas com informações detalhadas sobre o vetor ou o modo de transmissão podem conter pistas para a resposta correta.

Resposta: C 

Gabarito do Professor: C