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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Grupo 003 |
Q1673929 Medicina

Um paciente de 40 anos de idade agendou uma consulta em unidade básica de saúde por causa de uma úlcera na perna esquerda, que apareceu há cinco meses. Ele relata que, quando a úlcera surgiu, morava em uma chácara no interior do estado da Bahia. No início, era uma lesão parecida com a picada de um inseto, mas depois a úlcera aumentou o tamanho e começou a doer. Atualmente ao examinar, observa-se uma úlcera na perna esquerda, com bordas elevadas e infiltradas, com a presença de secreção amarelada. Na história familiar, a filha está em tratamento para leishmaniose cutânea. Ao exame físico, verificam-se PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FC = 90 bpm, SatO2 = 97% em ar ambiente, FR = 19 irpm, e o paciente encontra-se anictérico, acianótico, afebril e hipocorado 1 + / 4 + . 


                                                            

Disponível em:https://medifoco.com.br . Acesso em: 10 nov. 2020.

Em relação a esse caso clínico e a sua principal suspeita diagnóstica; e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


A forma mais rápida e com menor custo para confirmar o diagnóstico desse caso clínico é a reação de Montenegro.

Alternativas

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A afirmação é incorreta. Apesar da Reação de Montenegro ser usada para diagnosticar a Leishmaniose Cutânea - condição que parece ser a suspeita principal pelo histórico clínico do paciente e o histórico familiar -, ela não é a forma mais rápida nem a de menor custo para confirmar essa condição. A Reação de Montenegro requer a injeção de um extrato de Leishmania na pele do paciente e a medição da resposta cutânea 48 a 72 horas depois. É um teste que necessita ser interpretado por um profissional experiente, e por isso, nem sempre está disponível ou é prático. Além disso, não é útil em casos de Leishmaniose Cutânea Crônica ou Leishmaniose Mucocutânea. A forma mais rápida e barata de diagnóstico é geralmente a observação direta de amastigotas (forma do parasita) em um esfregaço feito a partir da lesão, corado com Giemsa e examinado ao microscópio. Este teste é rápido, barato e pode ser feito em praticamente qualquer laboratório.

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