Diante de um cenário de trauma em que a decisão médica é a ...

A alternativa correta é a D - posterior.

Vamos entender melhor o contexto dessa questão. No atendimento pré-hospitalar a vítimas de trauma, a imobilização correta é crucial para evitar lesões adicionais, especialmente no caso de possíveis ferimentos na coluna cervical. Um dos princípios fundamentais durante a imobilização é manter a cabeça e o pescoço em posição neutra. Isso ajuda a prevenir movimentos que possam agravar uma possível lesão medular.

Na questão, é mencionado um erro comum que é a falta de acolchoamento na região posterior da cabeça. O acolchoamento adequado é importante para estabilizar a cabeça e evitar complicações durante o transporte da vítima. A região posterior é a parte de trás da cabeça, que precisa ser adequadamente suportada.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - anterior: Refere-se à frente da cabeça. Embora o suporte seja importante, o erro comum em imobilizações é a falta de acolchoamento na parte posterior.
• B - frontal: Refere-se à testa. Similar ao caso anterior, o acolchoamento na testa não é o foco principal do erro descrito.
• C - lateral: Refere-se aos lados da cabeça. Enquanto o suporte lateral é importante para evitar movimentos, o erro mencionado é específico para a região posterior.
• E - temporal: Relaciona-se às têmporas, que são laterais. Novamente, a questão foca na parte de trás da cabeça, não em suas laterais ou têmporas.

É fundamental, durante a prática clínica e os exames de certificação, entender a anatomia e as técnicas corretas de imobilização para garantir cuidados seguros e eficazes para os pacientes.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Gabarito: Letra D.

De acordo com o PHTLS 7ª edição.

Capítulo 10 Trauma Vertebromedular

Erros mais Comuns

Os 4 (quatro) erros de imobilização mais comuns são :

1. Imobilização inadequada. O tronco pode ser movimentado para cima ou para baixo no dispositivo ou a cabeça pode mover-se excessivamente.

2. Imobilização com a cabeça hiperestendida. Em geral, decorre da falta de acolchoamento adequado atrás da cabeça.

3. Imobilização da cabeça antes do tronco ou reajuste dos tirantes torácicos após a fixação da cabeça. Isso provoca a movimentação do dispositivo com relação ao tronco, movendo também a cabeça e a coluna cervical.

4. Acolchoamento inadequado. O não preenchimento dos espaços vazios sob o doente pode permitir a movimentação inadvertida da coluna, provocando novas lesões e aumentando o desconforto do doente.

A imobilização completa da coluna não é uma experiência confortável para o doente . Quanto maior o grau e a qualidade da imobilização, menor será o conforto do doente.

A imobilização da coluna consiste em alcançar um equilíbrio entre proteger e imobilizar completamente a coluna e a necessidade de tornar a experiência tolerável para o doente. É por isso que está indicada uma avaliação correta da necessidade de imobilização da coluna (Fig. 10-18).