Disponível em: http://jsedres.sepmonline.org. Acesso em: 3 a...
Disponível em: http://jsedres.sepmonline.org. Acesso em: 3 abr. 2013. Adaptado.
A situação de variação do nível relativo do mar referente ao cenário evolutivo apresentado na Figura acima está representada em
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Trato de sistemas de mar baixo inicial (early lowstand) Quando o rebaixamento do nível relativo do mar resulta numa incisão fluvial (fig. 2.13), a planície fluvial/costeira torna-se um local de não deposição e uma zona de transpasse sedimentar. Esta situação, entretanto, não se estende indefinidamente a montante do vale. Vai apenas até a primeira linha de cachoeiras (knickpoint); entretanto, mais acima deste ponto, o sistema ainda não recebeu a “mensagem” de que ocorreu um rebaixamento de nível de base, fazendo com que nem a incisão nem o transpasse sedimentar se estabeleçam neste local afastado. A incisão fluvial marca a instalação da discordância que constitui o limite de seqüência, sendo somente relacionada, em tempo, ao rebaixamento do nível do mar e ficando independente do aporte sedimentar.
A jusante da boca deste rio que se encaixa, ocorrem outros eventos que afetam a expressão do limite de seqüência presentemente em formação. Enquanto ocorre a deposição dos depósitos de praia, a queda do nível do mar resulta num rebaixamento do nível de base, o qual tende a erodir o fundo do mar. À medida que cai o nível do mar, a regressão da linha de praia continua se realizando, independentemente do aporte sedimentar. Este processo é conhecido como regressão forçada (Posamentier et al., 1992, fig. 2.14), diferindo da regressão “normal” porque esta consiste na migração da linha de praia, simplesmente pelo aumento do aporte sedimentar, que excede a taxa de acomodação.
Assim, os tempestitos afetados por este fenômeno mostrarão bases abruptas nas porções mais proximais, e gradacionais, nas distais. Em bacias em rampa, onde abundam os tempestitos, o reconhecimento da regressão forçada auxiliará na caracterização de um trato de sistemas de mar baixo, uma vez que estas bacias não irão apresentar o leque de assoalho de bacia, comum em contextos marginais.
Nesta fase, nas bacias marginais com água profunda, instalam-se os principais sistemas turbidíticos, que a Escola da Exxon chama de leque de assoalho de bacia e sistemas de canal-dique marginal.
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