O equipamento utilizado no acionamento de motores de indução...

A alternativa correta é a C - Soft-starter.

O tema da questão gira em torno de equipamentos utilizados para o acionamento de motores de indução de baixa tensão. Nesse contexto, é importante entender que os motores de indução, ao serem iniciados, podem exigir uma corrente significativamente elevada, chamada de corrente de partida. Esta corrente alta pode causar problemas na rede elétrica, como quedas de tensão e sobrecargas.

Um soft-starter é um dispositivo projetado para reduzir a corrente de partida de motores, aplicando uma tensão inicial reduzida e aumentando-a gradualmente até atingir a tensão nominal. Isso proporciona uma partida mais suave, minimizando o impacto na rede elétrica e protegendo o motor de tensões e correntes elevadas.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - TCSC (Thyristor Controlled Series Capacitor): Este dispositivo é utilizado para controle de reatância em sistemas de transmissão, melhorando a estabilidade e aumentando a capacidade de transmissão de energia. Não é utilizado para controlar a partida de motores.
• B - SVC (Static Var Compensator): Dispositivos SVC são empregados no controle de reativos em sistemas de transmissão para melhorar a tensão e a estabilidade do sistema. Como o TCSC, não são usados para motores de indução.
• D - Compensador síncrono: Este equipamento é um gerador síncrono operando sem carga mecânica, usado para fornecer ou consumir potência reativa em sistemas de energia elétrica. Não tem aplicação direta na redução da corrente de partida de motores.
• E - STATCOM (Static Synchronous Compensator): Similar ao SVC, o STATCOM é usado para controle de reativos e regulação de tensão em sistemas de transmissão. Não é aplicável para partidas suaves de motores.

Espero que esta explicação tenha ajudado a entender melhor o uso do soft-starter e a relação do equipamento com a partida de motores de indução.

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Soft-starters são dispositivos utilizados para o comando de motores de corrente contínua e alternada, assegurando a aceleração e desaceleração progressivas.

Princípio de Funcionamento: Utilizam SCRs (tiristores) dispostos em ponte antiparalelo, controlados por uma placa eletrônica para ajustar a tensão de saída.

Aplicações:

Redução do piKo de corrente na partida.

Controle de características de funcionamento durante partidas e paradas.

Proteção térmica e mecânica dos motores e máquinas.

Circuito de Potência: Composto por SCRs e transformadores de corrente (TCs), responsáveis por controlar a corrente fornecida ao motor.

Circuito de Controle: Envolve comandos, monitoração e proteção dos componentes, além de interface homem/máquina (IHM).

Modos de Operação:

• Soft Start: Aumenta a tensão de saída do motor linearmente durante o tempo de rampa de aceleração.
• Impulso Inicial: Fornece um impulso de corrente para vencer a inércia de cargas paradas.
• Partida com Limitação de Corrente: Limita a corrente máxima de partida, ajustável entre 200% a 400% da corrente à plena carga.
• Partida com Rampa Dupla: Útil para cargas variáveis, permitindo dois perfis de partida.

Aceleração e Parada:

• Aceleração com Velocidade Linear: Mantém a aceleração do motor a uma taxa constante com feedback em malha fechada.
• Parada Suave: Prolonga o tempo de parada com rampa decrescente de tensão ajustável.

• Controle da Tensão: A tensão aumenta progressivamente, controlada por rampas de aceleração ou limitações de corrente.
• Proteções: Inclui sobrecorrente, subcorrente, sobretemperatura dos tiristores, e detecção de falhas de fase.
• Funções Programáveis: Ajustes de rampas de aceleração/desaceleração, limitações de corrente, frenagem por injeção de corrente contínua, e proteção contra sobrecargas​