O objetivo da classificação das áreas dos serviços de saúde...

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Q1052092 Enfermagem

O objetivo da classificação das áreas dos serviços de saúde é orientar as complexidades, a minuciosidade e o detalhamento dos serviços a serem executados nesses setores, de modo que o processo de limpeza e desinfecção de superfícies esteja adequado ao risco.


Assinale a alternativa correta em relação ao assunto.

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A alternativa C está correta.

A classificação das áreas dos serviços de saúde é essencial para orientar a limpeza e a desinfecção conforme o nível de risco de cada ambiente. Este conceito é central para garantir a segurança dos pacientes e a prevenção de infecções hospitalares.

Alternativa C: Áreas críticas são definidas como ambientes com risco aumentado de transmissão de infecções, onde procedimentos de risco são realizados ou onde estão localizados pacientes imunodeprimidos. Essas áreas requerem protocolos rigorosos de limpeza e desinfecção, devido ao elevado risco de contaminação.

Alternativa A: Incorreta, pois descreve áreas semicríticas de forma imprecisa. Áreas semicríticas são aquelas com um risco moderado de transmissão de infecções, como salas de recuperação e algumas áreas de laboratórios, mas não as que não têm contato com pacientes ou procedimentos de risco.

Alternativa B: Incorreta, porque áreas não críticas são locais com baixo risco de infecções, como escritórios administrativos e recepções. A descrição na alternativa não corresponde ao conceito correto, pois menciona doenças infecciosas, o que não se encaixa na definição de áreas não críticas.

Alternativa D: Incorreta, pois os exemplos listados são na verdade de áreas críticas, e não semicríticas, já que incluem locais como UTI, Centro Cirúrgico e Laboratório de Análises Clínicas, que possuem alta necessidade de controle de infecção.

Alternativa E: Incorreta, uma vez que os exemplos dados, como enfermarias e ambulatórios, são típicos de áreas semicríticas ou não críticas, dependendo do contexto, e não áreas críticas.

Entender essa classificação ajuda o profissional de enfermagem a aplicar corretamente os procedimentos de limpeza e manejo de infecção, garantindo a segurança do ambiente hospitalar.

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Áreas críticas: são os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos. São exemplos desse tipo de área: Centro Cirúrgico (CC), Centro Obstétrico (CO), Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidade de Diálise, Laboratório de Análises Clínicas, Banco de Sangue, Setor de Hemodinâmica, Unidade de Transplante, Unidade de Queimados, Unidades de Isolamento, Berçário de Alto Risco, Central de Material e Esterilização (CME), Lactário, Serviço de Nutrição e Dietética (SND), Farmácia e Área suja da Lavanderia.

 

* Áreas semicríticas: são todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. São exemplos desse tipo de área: enfermarias e apartamentos, ambulatórios, banheiros, posto de enfermagem, elevador e corredores. 

 

* Áreas não-críticas: são todos os demais compartimentos dos estabelecimentos assistenciais de saúde não ocupados por pacientes e onde não se realizam procedimentos de risco. São exemplos desse tipo de área: vestiário, copa, áreas administrativas, almoxarifados, secretaria, sala de costura. Atualmente, essa classificação é questionada, pois o risco de infecção ao paciente está relacionado aos procedimentos aos quais ele é submetido, independentemente da área em que ele se encontra. Entretanto, essa classificação pode nortear o líder, supervisor ou encarregado do Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde na divisão de atividades (incluindo frequência de limpeza), dimensionamento de equipamentos, profissionais e materiais. Cabe ressaltar que SEHULSTER & CHINN (2003) apresenta uma classificação de áreas baseada nos riscos de transmissão de doença por meio das mãos. 

 

Superfícies ambientais: Com maior grau de contato com as mãos: bancadas, maçanetas, interruptores, paredes do banheiro, unidade do paciente e outros. � Com mínimo contato com as mãos: teto, piso e outros.

 

Superfícies de equipamentos médicos:  São exemplos as máquinas (e alças) de Raio-X, equipamentos de diálise, carrinhos e outros.

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