Assinale a alternativa correta acerca das recomendações do P...

A alternativa D é a correta.

O Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento foca em práticas que promovam o bem-estar da gestante e do recém-nascido, respeitando as evidências científicas e os direitos das mulheres. Vamos analisar as alternativas para compreendê-las melhor.

Alternativa A: Esta afirmação está incorreta. O uso de enema de rotina não é recomendado, pois não há evidências que comprovem a redução significativa de infecção puerperal e neonatal. A prática pode ser desconfortável e desnecessária.

Alternativa B: Está incorreta. O uso da posição supina durante o trabalho de parto não é a mais recomendada. Estudos mostram que posições verticais ou laterais podem ser mais benéficas, facilitando a descida do bebê e promovendo melhor circulação sanguínea para a mãe e o feto.

Alternativa C: Também está incorreta. A tricotomia (remoção de pelos pubianos) não é mais uma prática obrigatória, pois não há evidências suficientes de que diminui os índices de infecção. Além disso, a prática pode causar microlesões que facilitam a entrada de patógenos.

Alternativa D: Correta. A ingestão de alimentos leves ou fluidos durante o trabalho de parto pode ajudar a manter a hidratação e o aporte energético necessário para a mulher. Isso contribui para o conforto e bem-estar, sem aumentar a incidência de complicações.

Alternativa E: Incorreta. A imersão em água durante o trabalho de parto pode ser benéfica para o alívio da dor e o relaxamento. Não há evidências de que essa prática aumente riscos significativos para a mulher ou o bebê, desde que realizada em condições adequadas e seguras.

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Práticas no parto normal claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas

- Uso rotineiro do enema.

- Uso rotineiro da tricotomia.

- Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto.

- Cateterização venosa profilática de rotina.

- Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto.

- Exame retal.

- Uso de pelvimetria por raios X.

- Administração de ocitócicos antes do parto de um modo que não se permita controlar seus efeitos.

- Uso rotineiro da posição de litotomia.

- Esforços de puxos prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o segundo estágio do trabalho de parto.

- Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio do trabalho de parto.

- Uso de comprimidos orais de ergometrina no terceiro estágio do trabalho de parto com o objetivo de evitar hemorragia. - Uso rotineiro de ergometrina por via parenteral no terceiro estágio do trabalho de parto.

- Lavagem uterina rotineira após o parto.

- Revisão (exploração manual) rotineira do útero após o parto.

- Uso liberal ou rotineiro da episiotomia.

- Toques vaginais freqüentes e por mais de um examinador.

- Manobra de Kristeller ou similar, com pressões inadequadamente aplicadas ao fundo uterino no período expulsivo.

- Prática liberal de cesariana.

- Aspiração nasofaríngea de rotina em recém-nascidos normais

- Manutenção artificial de ar frio na sala de parto durante o nascimento.

Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/ Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. – Brasília: Ministério da Saúde

Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/ Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. – Brasília: Ministério da Saúde

Para as gestantes de baixo risco, a ingestão de pequenas quantidades de líquidos claros (água, suco de frutas sem polpa, chá, café, refrigerante). Evidentemente, o bom senso e uma decisão conjunta entre o obstetra.

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