O EXT3 é um dos sistemas de arquivos mais utilizados no Linu...

Tipos de Journalling possíveis no EXT3:

- JORNAL (Gravados antes --> Metadados + dados são escritos no journal antes de serem inscritos no disco)

- ORDERED (Gravados depois --> Somente os metadados são armazenados no journal e os dados só são gravados em disco depois com o metadados)

- WRITEBACK (Gravados depois --> Somente os metadados são armazenados no journal e os dados só são gravados em "um outro momento oportuno".

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Ainda não tinha ouvido falar de tipos de journaling.

Vamos na fé.

EXT3

O sistema de arquivos ext3 é uma versão do ext2 com suporte a journaling. Portanto, o ext3 tem as mesmas características do ext2, mas com suporte journaling. 

Essa característica foi uma evolução e tornou o ext3 um sistema de arquivos muito estável e robusto. 

Como no ext3 só foi adicionado o suporte a journaling, podemos converter um sistema de arquivos ext2 para ext3, adicionado suporte a journaling, e também podemos converter um sistema de arquivos ext3 para ext2, removendo o suporte a journaling. 

 

Cito ótima fofnte de estudos:

https://www.vivaolinux.com.br/artigo/Linux-Sistema-de-arquivos

Letra B

 

O journal do Ext3 trabalha de três maneiras que podemos configurar:

 

Ordered (default): Somente os metadados dos arquivos são escritos na área de journal, porém força a escrita do conteúdo do arquivo no sistema de arquivos principal logo após os metadados terem sido gravados no journal.
    -> Este é o que oferece a melhor relação confiabilidade vs performance.

 

Writeback: Somente os metadados são escritos na área de journal, porém o kernel irá definir quando o conteúdo do arquivo será escrito no sistema de arquivos principal (sync ou pdflush).
O writeback oferece o melhor desempenho, porém em caso de queda do sistema, os dados podem ser reescritos fora de ordem os corrompendo (não é confiável).

 

Journal: metadados e dados do arquivo (conteúdo do arquivo) são escritos na área de journal e depois escritos no sistema de arquivos principal, aumentando a confiabilidade porém oferecendo menos performance.

 

Para alterar como o seu sistema de arquivos irá tratar a área de Journaling, basta montá-lo passando o parâmetro -o data=, como o exemplo:

# mount -o data=writeback /dev/sda3 /home

• EXT3 (third extended filesystem) – foi adotado como padrão Linux a partir de 2001. Introduziu o registro (journal) que melhora a confiabilidade e permite recuperar o sistema em caso de desligamento não programado. EXT3 suporta 16TB (1 terabyte corresponde a 240 bytes) de tamanho máximo no sistema de arquivos, e 2TB de tamanho máximo de um arquivo. Um diretório pode ter, no máximo, 32.000 subdiretórios.

FONTE: https://guialinux.uniriotec.br/sistemas-de-arquivos/

ext3 possui journaling, que aumenta a confiabilidade e elimina a necessidade da checagem do sistema de arquivos após uma parada repentina.

Resposta Correta: B

O sistema de arquivos EXT3 é uma evolução do EXT2 e introduziu uma característica muito importante chamada journaling. O journaling é um sistema que mantém registros de alterações que serão realizadas no sistema de arquivos. Isso é usado para aumentar a confiabilidade do sistema de arquivos, pois em caso de falhas (como desligamentos inesperados), o sistema pode rapidamente voltar ao estado consistente sem necessidade de checagens extensivas.

Essa característica é o que torna a alternativa B correta. Com o journaling, o EXT3 grava primeiro no "journal" (uma espécie de diário de transações) as alterações que vão ocorrer, e depois, quando há tempo disponível, essas alterações são aplicadas ao sistema de arquivos em si. Se acontecer algum problema durante a escrita dos dados (como uma queda de energia), o sistema pode olhar o journal e saber exatamente o que precisa ser feito para recuperar os dados que estavam sendo manipulados naquele momento, tornando a recuperação muito mais rápida e confiável.

Essa técnica é uma parte fundamental dos sistemas de arquivos modernos, pois garante a integridade dos dados e a estabilidade do sistema. Quando o sistema é reiniciado após um erro, ele verifica o journal para determinar quais operações de arquivo estavam pendentes ou em andamento no momento da falha e completa essas operações, garantindo assim que o sistema de arquivos esteja consistente e que nenhuma perda de dados ocorra devido ao problema.

O conhecimento sobre o funcionamento dos sistemas de arquivos, suas características e a importância do journaling são essenciais para entender porque essa alternativa é a correta no contexto da questão sobre o EXT3 no Linux.