A organização do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a Con...

A alternativa correta é a Alternativa D.

A organização do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil é orientada por três princípios fundamentais: a universalidade, a equidade e a integralidade da assistência à saúde. Esses princípios estão previstos na Constituição Federal de 1988 e são essenciais para garantir o direito à saúde para todos os cidadãos.

Alternativa D - "ser integral com prioridade para as atividades preventivas" reflete o princípio da integralidade. Esse princípio implica que o SUS deve oferecer um conjunto completo de ações de saúde, que inclui tanto a prevenção quanto o tratamento e a reabilitação, garantindo uma atenção que vai além do simples tratamento de doenças, abrangendo a promoção da saúde e a prevenção de agravos.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A - "ser essencialmente assistencial, direcionada para os problemas de saúde mais comuns nas comunidades cadastradas": Esta alternativa está incorreta porque limita a atuação do SUS a uma perspectiva meramente assistencialista e direcionada, o que não reflete o princípio da integralidade, que é mais amplo.

Alternativa B - "priorizar as atividades assistenciais para as doenças crônicas": Embora o atendimento a doenças crônicas seja importante, o SUS não prioriza exclusivamente esse tipo de assistência. A integralidade busca abranger todas as necessidades de saúde em diferentes fases da vida e condições.

Alternativa C - "ser assistencial para todos os usuários e preventiva para gestantes, crianças até 10 anos e idosos a partir dos 60 anos": Esta alternativa está errada pois limita as ações preventivas a grupos específicos, o que contraria a universalidade e a integralidade, que preveem ações para toda a população.

Alternativa E - "privilegiar os casos agudos, direcionando as atividades preventivas para centros especializados próprios": O SUS não prioriza apenas casos agudos, e a integralidade implica na oferta de um cuidado abrangente, não segmentado, com ações de prevenção não restritas a centros especializados.

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I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

III - participação da comunidade.