A Figura C mostra um quadro de glossite migratória benigna,...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Provas:
IADES - 2020 - SES-DF - Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde - Odontologia
|
IADES - 2020 - SES-DF - Multiprofissional em Terapia Intensiva - Odontologia |
IADES - 2020 - SES-DF - Multiprofissional em Saúde da Família - Odontologia |
IADES - 2020 - SES-DF - Multiprofissional em Cuidados Paliativos - Odontologia |
Q1674675
Odontologia
Texto associado






Durante o exame físico intrabucal de uma criança de 11 anos
de idade, observou-se escarificação e ulceração da mucosa
jugal do lado direito (figura A), assim como áreas
avermelhadas e despapiladas na língua, circundadas por um
halo esbranquiçado, entretanto sem queixas de dor (figura C).
Além disso, foram observadas pequenas vesículas agrupadas
na região do lábio superior, que surgiram após relato de
prurido e ardência na região (figura B). A mãe da criança
informou que tais vesículas são recorrentes e que a criança se
encontra bastante ansiosa e irrequieta, tendo inclusive
observado nela o hábito de morder a bochecha. Acredita,
ainda, que a suspensão das aulas presenciais e das atividades
físicas em função da pandemia por Covid-19 tenham relação
com o quadro psicológico.
A respeito desse caso clínico e dos conhecimentos correlatos,
julgue os itens a seguir.
A Figura C mostra um quadro de glossite migratória
benigna, conhecido também por língua geográfica. O
tratamento deve ser realizado à base de bochechos de
corticoide.
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Também conhecida por eritema migratório e glossite migratória benigna, a língua geográfica, é uma condição de etiologia ainda obscura e de aspecto clínico multiforme.
As lesões se iniciam por erosões avermelhadas, e consequente desaparecimento das papilas filiformes e manutenção das fungiformes, com bordas bem definidas e esbranquiçadas de aspecto circinado, que se estendem formando lesões erosivas de diâmetro cada vez maior.
As áreas despapiladas persistem por pequeno período de tempo, normalizam e aparecem em outro local.
Esse fato é que determina a denominação de migratória à condição, o que, invalida a princípio qualquer possibilidade de se tratar de anomalia de desenvolvimento, uma vez que estas não mudam sistematicamente de local (1).
Por se tratar de patologia benigna, e sem maiores consequências, não há necessidade de tratamento específico. Faz-se necessário apenas seu controle ou tratamento sintomático quando indicado.
Raramente o paciente observa a alteração em estágios iniciais, uma vez que os sintomas, quando existentes, se reduzem a um pequeno ardor, particularmente ao ingerirem alimentos condimentados.
Usualmente, a língua geográfica não requer tratamento, mas, se houver glossodínia (ardência bucal), analgésicos e dieta livre de condimentos e ácidos aliviam os sintomas.
não há tratamento.
ERRADO
A glossite migratória benigna(lingua geogràfica) não necessita de tratamento
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