Uma paciente do sexo feminino, de 15 anos de idade, foi dia...

Vamos analisar a questão sobre a administração de um medicamento específico após a ingestão acidental de alérgenos por uma paciente com alergia alimentar.

A alternativa correta é a B - Anti-IgE.

Para entender esta escolha, precisamos compreender o papel dos anticorpos na resposta alérgica:

• IgE (Imunoglobulina E): Este anticorpo está diretamente envolvido nas reações alérgicas. Quando uma pessoa alérgica entra em contato com um alérgeno, as IgE específicas para aquele alérgeno se ligam a mastócitos e basófilos, levando à liberação de histamina e outros mediadores que causam os sintomas alérgicos. Portanto, a administração de um Anti-IgE ajuda a bloquear essa reação, impedindo que esses anticorpos se liguem às células e desencadeiem os sintomas.

Agora, vejamos por que as outras alternativas não são adequadas:

• A - Anti-IgA: A imunoglobulina A (IgA) é mais associada à defesa das mucosas e não está diretamente relacionada com a resposta alérgica mediada por IgE.
• C - Anti-IgG: A imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue e desempenha um papel crucial na defesa contra infecções, mas não está envolvida nas reações alérgicas mediadas por IgE.
• D - Anti-IgM: A imunoglobulina M (IgM) é a primeira linha de defesa durante infecções e não tem participação direta na resposta alérgica imediata mediada por IgE.

Portanto, a única alternativa que faz sentido no contexto de uma reação alérgica alimentar imediata é o Anti-IgE, já que ele atua diretamente no bloqueio da ação do anticorpo responsável pela alergia.

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