Sobre a coleta e preservação de amostras para análise de clo...

Vamos analisar a questão sobre a coleta e preservação de amostras para análise de cloretos. Este tema é fundamental no contexto de técnicas de laboratório, pois o manuseio e preservação corretos das amostras são essenciais para garantir a precisão das análises químicas.

Para resolver a questão, é preciso entender alguns conceitos básicos sobre a preservação de amostras químicas:

• A refrigeração é uma prática comum para manter a integridade de muitas amostras químicas, reduzindo a atividade biológica e química que pode alterar o teor dos compostos a serem analisados.

• Entretanto, cloretos são sais e, portanto, muito estáveis em solução aquosa. Assim, não requerem condições especiais, como refrigeração, para sua preservação.

• Normas como a APHA Standard Methods fornecem diretrizes específicas para preservação de amostras.

Com base nisso, vamos justificar a alternativa correta:

Alternativa B - A amostra não requer refrigeração para preservação.

Os cloretos, por serem estáveis em solução, não necessitam de refrigeração para serem preservados adequadamente, conforme indicado em normas técnicas reconhecidas. Portanto, esta é a resposta correta.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

• Alternativa A - A análise pode ser realizada no tempo máximo de 28 dias.
  Embora cloretos sejam estáveis, a recomendação para análises químicas geralmente é que a análise seja feita o mais rápido possível para evitar qualquer risco de alteração.

• Alternativa C - Logo após a coleta, a amostra deve ter seu pH reduzido com a adição de HNO₃.
  A adição de ácido nítrico (HNO₃) é usada para preservar amostras metálicas, não para cloretos.

• Alternativa D - A análise deve ser imediata devido à volatilização dos cloretos.
  Cloretos não são voláteis; portanto, essa afirmação não é correta.

• Alternativa E - É preciso, no mínimo, 1000 mL de amostra para a análise.
  A quantidade de amostra necessária geralmente é muito menor, e o valor exato depende do método analítico específico.

Compreender a estabilidade dos cloretos e as práticas de preservação de amostras é crucial. Assegure-se de revisar e entender os conceitos fundamentais que sustentam essas práticas.

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• O tempo máximo recomendado para análise de cloretos após a coleta da amostra é de 7 dias, desde que a amostra seja corretamente preservada, ou seja, mantida refrigerada a aproximadamente 4°C.

• Os íons cloreto são quimicamente estáveis em soluções aquosas e não sofrem alterações significativas no curto prazo , ou seja não requer ajuste de pH com HNO₃. A preservação por acidificação é geralmente usada para análises de metais (p/ evitar a precipitação de compostos metálicos) ou outros parâmetros químicos que podem ser influenciados pela atividade microbiana ou reações químicas.

• Cloretos não são voláteis

• O volume de amostra necessário depende do método a ser usado (Método de Mohr ou Espectrofotométrico). Para a maioria dos métodos de análise de cloretos, um volume entre 50 mL e 250 mL é suficiente.