A concordância verbal está de acordo com a norma-padrão em:
Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais
Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.
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Comentários
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b) Muitos cartões
c) A maior parte dos cartões expostos encantou os visitantes. CORRETA
d)
e)
Fonte:http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html
Para facilitar este tipo de questão basta cortar algum termo e analizar a concodância de uma maneira mais simplória.
A maior parte
Bons estudos, galera.
b) Muito cartões VÊM decorados com guirlandas de flores. (o verbo deve ficar no plural)
c) Correta. A maior parte, singular.
d) ESTÃO acontecendo diversos eventos... Verbo deve ficar no plural para concordar com o sujeito.
e) HAVIA poucos estudantes.... (verbo haver no sentido de existir deve ficar sempre no singular).
a)Cada um: nessa expressão, verbo deverá ficar no singular.
b)Vem: no 3ª pessoa do plural deverá vir acentuado.
c)Maior parte: em coletivo partititivo seguido de substantivo no plural o verbo poderá concordar com a expressão partitiva ou com o substantivo no plural. Logo fosse "encantaram" também poderia estar correta.
d) O verbo ser teria que concordar, Estão.
e) Há de existir é impessoal.
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