Ocorrem numa mesma linha de argumentação, para caracterizar ...
A era das compras
A economia capitalista moderna deve aumentar a produção constantemente, se quiser sobreviver, como um tubarão que deve nadar para não morrer por asfixia. Mas a maioria das pessoas, ao longo da história, viveu em condições de escassez. A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem. A ética austera dos puritanos e a dos espartanos são apenas dois exemplos famosos. Uma pessoa boa evitava luxos e nunca desperdiçava comida. Somente reis e nobres se permitiam renunciar publicamente a tais valores e ostentar suas riquezas.
O consumismo vê o consumo de cada vez mais produtos e serviços como algo positivo. Encoraja as pessoas a cuidarem de si mesmas, a se mimarem e até a se matarem pouco a pouco por meio do consumo exagerado. A frugalidade é uma doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.
Durante a maior parte da história, as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas, por esse texto. Elas o teriam considerado egoísta, indecente e moralmente corrupto. O consumismo trabalhou duro, com a ajuda da psicologia e da vontade popular, para convencer as pessoas de que a indulgência com os excessos é algo bom, ao passo que a frugalidade significa auto-opressão.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. 38. ed. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 357-358)
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GABARITO: D
d) A frugalidade é uma doença a ser curada / a parte de trás de uma caixa de cereal (2° parágrafo).
Se ler com muita atenção, consegue-se perceber que o raciocínio do autor aqui trabalha com a ideia de explicação do argumento, por meio de uma situação prática. Vejamos: ele diz que "a frugalidade é uma doença", complementa com "não é preciso olhar muito longe..." (frase que inclusive pode ser retirada do texto sem comprometer seu entendimento) e termina com "basta ler a parte de trás de uma caixa de cereal". Era justamente essa concatenação de ideias que o examinador buscava.
Gabarito''D''.
RESOLUÇÃO:
A frugalidade é uma doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.<==(2° parágrafo).
>A parte de trás da caixa de cereal assim diz: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.
>Isso reflete, segundo o texto, a ética do consumo, que se opõe ao estilo de frugalidade, simplicidade.
Fonte:Direção Concursos.
Estudar é o caminho para o sucesso.
GABARITO: D.
Questão difícil, mas direta. A embalagem do cereal é o exemplo dado para o consumismo em ação: a frugalidade é o consumo apenas do necessário, é o comedimento, que é tratado como se fosse uma doença pela propaganda:
A frugalidade é uma doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável.
Um verdadeiro deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.
Consumir o cereal é ser saudável, então não consumir é não querer ser saudável. O cereal deixa gosto de “quero mais”, que é a essência simbólica do consumismo.
Então, essas passagens estão em sequência, pois uma ilustra a outra.
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Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos
Gabarito letra D.
Então, essas passagens estão em sequência, pois uma ilustra a outra.
Questão difícil, mas direta. A embalagem do cereal é o exemplo dado para o consumismo em ação: a frugalidade é o consumo apenas do necessário, é o comedimento, que é tratado como se fosse uma doença pela propaganda:
A frugalidade é uma doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável.
Um verdadeiro deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.
Consumir o cereal é ser saudável, então não consumir é não querer ser saudável. O cereal deixa gosto de “quero mais”, que é a essência simbólica do consumismo.
Alguém entendeu o erro da letra B?
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