Em atendimento psicológico, Otávio relatou que seu filho, Jo...
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Se o profissional que atendeu João não tiver certeza do diagnóstico, deverá fazer constar no diagnóstico o termo provisório.
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é: C - certo.
Essa questão aborda um tema fundamental dentro do campo do Psicodiagnóstico e Avaliação Psicológica, que é a necessidade de precisão e responsabilidade ao se emitir um diagnóstico. No contexto descrito, João apresenta sintomas importantes como humor deprimido, fadiga, insônia e sentimentos de menos valia. Além disso, esses sintomas estão associados a um evento estressor significativo: a separação dos pais.
Quando um profissional de saúde mental se depara com uma situação em que não há certeza diagnóstica, é imperativo adotar uma postura de cautela. O uso do termo "provisório" no diagnóstico permite que o profissional continue a investigação, faça um acompanhamento contínuo e evite possíveis erros que possam prejudicar o paciente. Isso é especialmente relevante em contextos de saúde mental, onde os sintomas podem evoluir ou mudar de acordo com novas informações e desenvolvimento do caso.
Explicando mais detalhadamente:
1. Alternativa correta (C - certo): Utilizar um diagnóstico provisório é uma prática recomendada quando há incertezas. Isso é importante para garantir uma avaliação contínua e precisa, refletindo uma atuação ética e responsável do profissional de Psicologia.
2. Alternativas incorretas:
Negar a necessidade de um diagnóstico provisório em casos de incerteza pode levar a um diagnóstico precipitado e, consequentemente, a intervenções inadequadas. Portanto, a prática de utilizar diagnósticos provisórios é uma salvaguarda essencial para o bem-estar do paciente. Evitar essa prática pode resultar em consequências negativas para a saúde mental de João, por exemplo, levando a um tratamento inadequado ou atraso no cuidado correto.
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Comentários
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Está certo! Um psicólogo sempre deve deixar clara a possibilidade de mudança para o paciente, de forma a não estigmatizar o sujeito. Isso já é algo que deve ser feito no dia a dia profissional, em um caso em que não haja certeza do diagnóstico, é ainda mais importante deixar clara essa questão.
Ou então o termo suspeita diagnóstica.
Mas, seja lá qual for, o importante é se ater à ideia de ser um diagnóstico feito naquele momento e passível de mudança.
Ou melhor, Hipótese Diagnóstica.
"§ 3.º O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno psicológico."
Resolução CFP n° 06/2019.
Correções, favor sinalizar.
“Dai-me inteligência para compreender, memória para reter, facilidade para aprender, sutileza para interpretar e graça abundante para falar.”
-São Tomás de Aquino
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