O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa f...
Fertilidade das utopias
Um ideal de vida pessoal ou coletivo precisa estar lastreado numa avaliação realista das circunstâncias e restrições existentes. Ocorre, porém, que a realidade objetiva não é toda a realidade. A vida dos povos, não menos que a dos indivíduos, é vivida em larga medida na imaginação.
A capacidade de sonho e o desejo de mudar fertilizam o real, expandem as fronteiras do possível e reembaralham as cartas do provável. Quando a vontade de mudança e a criação do novo estão em jogo, resignar-se a um covarde e defensivo realismo é condenar-se ao passado e à repetição medíocre. Se o sonho descuidado do real é vazio, o real desprovido de sonho é deserto. No universo das relações humanas, o futuro responde à força e à ousadia do nosso querer. O desejo move.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p 145)
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GABARITO: A
DICA: coloque a frase na ordem direta e procure o núcleo do sujeito da oração e a partir de então faça a conjugação do verbo, com a devida concordância.
a) Nem ao sonho, nem à realidade cabe fazer restrições (sujeito oracional), uma vez que ambos sempre se compuseram em nossas experiências. Na ordem direta: "fazer restrições cabe".
b) Sempre hão de precipitar-se (locução verbal em que o verbo "haver" deve estar no plural, por ser auxiliar do verbo precipitar) desavenças inúteis e inconsequentes (sujeito) entre os idealistas puros e os realistas radicais. Na ordem direta: "desavenças inúteis hão de precipitar-se".
c) Não constam em nosso passado de civilizados incongruências fatais (sujeito) entre sonhos e desejos possíveis. Na ordem direta: "incongruências fatais não constam".
d) É comum que mesmo numa relação familiar atinjam uma proporção inaudita as desavenças entre idealistas e realistas (sujeito). Na ordem direta: "é comum que as desavenças entre idealistas e realistas atinjam".
e) Não deixa de ser uma ironia que a idealistas e realistas podem eventualmente contrapor-se os indiferentes (sujeito) ao destino humano. Na ordem direta: "os indiferentes podem".
GABARITO: LETRA A
→ temos que conversar com o verbo e procurar colocar a frase na ordem canônica (ordem direta):
a) Nem ao sonho, nem à realidade (caber) fazer restrições, uma vez que ambos sempre se compuseram em nossas experiências. → o quê cabe? FAZER RESTRIÇÕES (ISSO) → sujeito oracional, mantendo-se no singular: ISSO cabe...
b) Sempre (haver) de precipitar-se desavenças inúteis e inconsequentes entre os idealistas puros e os realistas radicais. → o quê hão de precipitar-se? desavenças inúteis e inconsequentes HÃO de precipitar-se (nesse caso o verbo "haver" não é impessoal).
c) Não (constar) em nosso passado de civilizados incongruências fatais entre sonhos e desejos possíveis. → o quê consta? INCONGRUÊNCIAS... CONSTAM.
d) É comum que mesmo numa relação familiar (atingir) uma proporção inaudita as desavenças entre idealistas e realistas. → o quê está atingindo uma proporção? AS DESAVENÇAS ATINJAM.
e) Não deixa de ser uma ironia que a idealistas e realistas (poder) eventualmente contrapor-se os indiferentes ao destino humano. → o quê pode contrapor-se? OS INDIFERENTES possam se contrapor ao destino humano.
FORÇA, GUERREIROS(aS)!! ☺
Gabarito''A''.
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular na frase:
A)Nem ao sonho, nem à realidade (caber) fazer restrições, uma vez que ambos sempre se compuseram em nossas experiências.
>Na letra A, deve-se empregar a forma singular “cabe”, para que haja concordância com o sujeito oracional “fazer restrições”.
B)Sempre (haver) de precipitar-se desavenças inúteis e inconsequentes entre os idealistas puros e os realistas radicais.
>Na letra B, deve-se empregar a forma “haverão de precipitar-se”, para que haja concordância com “desavenças”.
C)Não (constar) em nosso passado de civilizados incongruências fatais entre sonhos e desejos possíveis.
>Na letra C, deve-se empregar a forma “constam”, para que haja concordância com “incongruências”.
D)É comum que mesmo numa relação familiar (atingir) uma proporção inaudita as desavenças entre idealistas e realistas.
>Na letra D, deve-se empregar a forma “atinjam”, para que haja concordância com “as desavenças”.
E)Não deixa de ser uma ironia que a idealistas e realistas (poder) eventualmente contrapor-se os indiferentes ao destino humano.
>Na letra E, deve-se empregar a forma “podem”, para que haja concordância com “os indiferentes.
Fonte:Direção Concursos.
Estudar é o caminho para o sucesso.
a) O verbo deve concordar com o sujeito. Em se tratando de sujeito oracional, o verbo deve ficar no singular;
b) O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "desavenças", que está no plural. Nesse caso, "haver" não tem sentido de existir;
c) O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "incongruências", que está no plural;
d) O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "desavenças", que está no plural;
e) O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "indiferentes", que está no plural;
Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa
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Gabarito: A
Gabarito letra A.
Modelo clássico da FCC que pede basicamente a localização do núcleo, do termo que justifica a concordância:
(A) Nem ao sonho, nem à realidade (cabe) fazer restrições, uma vez que ambos sempre se compuseram em nossas experiências.
O verbo fica no singular pois o sujeito é oracional:
Fazer restrições não cabe ao sonho, nem cabe à realidade.
Nos demais casos, o verbo deve ficar no plural, para concordar com sujeito plural. Veja:
(B) Sempre (HAVERÃO) de precipitar-se DESAVENÇAS inúteis e inconsequentes entre os idealistas puros e os realistas radicais.
(C) Não (CONSTAM) em nosso passado de civilizados INCONGRUÊNCIAS fatais entre sonhos e desejos possíveis.
(D) É comum que mesmo numa relação familiar (ATINJAM) uma proporção inaudita as DESAVENÇAS entre idealistas e realistas.
(E) Não deixa de ser uma ironia que a idealistas e realistas (PODEM) eventualmente contrapor-se OS INDIFERENTES ao destino humano.
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