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Q1797859 Português

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Quer empreender? Estes são os primeiros passos para abrir um negócio

Em entrevista exclusiva, subsecretária de empreendedorismo e pequenas e

médias empresas de São Paulo explica os primeiros passos começar um negócio

Por Juliana Américo


        Em 2020, o Brasil deve atingir o seu maior patamar de novos empreendedores. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), aproximadamente 25% da população adulta estará envolvida na abertura de um novo negócio ou em empresas com até 3 anos e meio de atividade.

        Parte destas novas empresas que estão surgindo são impulsionadas pela crise do coronavírus. Com 12, 7 milhões de pessoas desempregadas, de acordo com os dados de maio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o empreendedorismo se torna uma alternativa de renda.  

        No entanto, Jandaraci Araújo, subsecretaria de empreendedorismo e médias empresas do estado de São Paulo e primeira mulher a ocupar o cargo de diretora executiva na área de Finanças do Banco do Povo Paulista, lembra que empreender, principalmente em momentos de crise, demanda atenção. “Empreender nunca foi fácil e empreender no Brasil sempre foi algo complicado por causa da burocracia e dificuldades em abrir uma empresa. Hoje, a gente tem mais um obstáculo que é uma questão que independe de instituições, um elemento exógeno e que a gente tem que aprender a lidar”.

        Jandaraci nasceu na Bahia, mas se mudou para o Rio de Janeiro no final dos anos 90 para fugir de um relacionamento violento e podem dar mais oportunidades para as filhas. Apesar de, na época, ter formação tecnóloga de metalmecânica e administração, ela não conseguia emprego. A solução foi começar a vender salgados na porta de uma universidade. “Um professor que sempre comprava comigo um dia perguntou sobre minha história e conversamos. No dia seguinte, ele me deu seu cartão e pediu que procurasse uma de suas gerentes. Cinco dias depois, comecei a trabalhar na rede do Pão de Açúcar. Fiz minha carreira lá.” Ela também é a conselheira da Women in Leadership in Latin America (WILL), ONG voltada para o empoderamento feminino nas organizações, é voluntária no Grupo Mulheres do Brasil e coordena o programa Empreenda Rápido, que promove capacitação empreendedora, formalização e microcrédito. 

        A empreendedora ainda lembra que para um negócio ter sucesso, é preciso sim estar atento às tendências de mercado, mas também ser criativo. “Tem aquele grupo de empreendedores tipo o peixe rêmora, que sai seguindo os tubarões. Ele não constrói nada, porque toda hora está mudando o negócio para alguma coisa que está em alta”, explica.


Disponível em https://vocesa.abril.com.br/empreendedorismo

/dicas-para-quem-quer-comecar-a-empreender/

Analise as vírgulas do último período do último parágrafo e assinale a alternativa correta.
Alternativas

Gabarito comentado

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Vamos analisar a questão, que trata do uso correto das vírgulas no último período do último parágrafo do texto fornecido. A compreensão do uso de pontuação, em especial das vírgulas, é essencial para interpretar corretamente as orações em um texto. As vírgulas podem indicar diversas estruturas, como oração coordenada, oração subordinada, aposto, entre outras.

Alternativa Correta: A

A alternativa A afirma que a primeira vírgula foi usada para separar as orações coordenadas e a segunda vírgula foi usada para indicar o aposto. Vamos entender por que essa alternativa é a correta:

No trecho analisado, a primeira vírgula separa orações coordenadas. As orações coordenadas são independentes em termos sintáticos, mas conectam ideias relacionadas. Já a segunda vírgula isola um aposto, que é um termo que explica, resume ou especifica outro termo da oração, funcionando quase como uma explicação adicional sobre o sujeito principal.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa B - Esta alternativa sugere que a primeira vírgula isola um advérbio e que a segunda vírgula isola um vocativo. No entanto, o texto não contém advérbios ou vocativos que justifiquem estas funções para as vírgulas nesse período específico.

Alternativa C - Afirma que a primeira vírgula é usada em uma oração subordinada e a segunda para isolar um vocativo. Orações subordinadas são dependentes de uma oração principal, e vocativos são usados para chamar a atenção do interlocutor. Essas estruturas não se aplicam ao contexto do período indicado.

Alternativa D - Indica que a primeira vírgula separa orações simples e que a segunda isola uma oração coordenada. O termo "orações simples" está incorreto, pois se referem a orações que são independentes e não requerem separação por vírgula a menos que sejam coordenadas. A segunda vírgula, conforme a análise correta, não está isolando uma oração coordenada.

Compreender o uso das vírgulas é fundamental para interpretar corretamente o que o texto quer dizer, além de ser uma habilidade indispensável na escrita formal. Ao enfrentar questões de pontuação, é importante analisar o contexto e a função que cada vírgula desempenha no texto.

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Comentários

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CUIDADO

A questão não possui gabarito

Solicita-se análise das virgulas presentes em:

"...Ele não constrói nada, porque toda hora está mudando o negócio para alguma coisa que está em alta”, explica."

A passagem solicitada abarca parte do discurso direto presente no último parágrafo. A primeira virgula separa uma oração subordinada adverbial causal da respectiva oração principal.

"Como toda hora está mudando o negócio... ele não constrói nada."

Importante frisar que as orações coordenadas explicativas, facilmente confundidas com as subordinadas causais, são restritas a um contexto semântico mais hipotético ou imperativo , motivo pelo qual a presente oração é notadamente causal.

A segunda virgula isola verbo de elocução, verbo que "anuncia" o discurso direto, não possuindo função sintática específica na construção. Sua função é propriamente indicar o discurso.

A) A primeira vírgula foi usada para separar as orações coordenadas e a segunda vírgula foi usada para indicar o aposto.

Incorreta. A construção é composta por subordinação e o segundo termo não possui função apositiva.

B) A primeira vírgula foi usada para isolar o advérbio e a segunda vírgula para isolar vocativo.

Incorreta. A primeira virgula separa oração subordinada e não há vocativo na construção.

C) A primeira vírgula foi usada por se tratar de uma oração subordinada e a segunda para isolar o vocativo.

Incorreta. Não há vocativo na construção.

D) A primeira vírgula foi usada para separar orações simples e a segunda vírgula foi usada para isolar uma oração coordenada.

Incorreta. A construção é composta por subordinação. O segundo termo, embora forma verbal, não pode ser considerado oração para fins de coordenação, sua função é puramente indicativa de discurso.

Gabarito da banca na alternativa A

Gabarito correto ausente

Em concordância com a alegação do Ivan, que com primor alerta para a inexistência do gabarito, afianço ainda a impossibilidade de ser a alternativa A, gabarito fornecido inadvertidamente pela banca. Se o aluno detivesse conhecimento acerca do que é um verbo dicendi, de elocução ou de declaração e soubesse reduzir uma oração, jamais assinalaria a primeira alternativa. Veja o por quê:

“Tem aquele grupo de empreendedores tipo o peixe rêmora, que sai seguindo os tubarões. Ele não constrói nada, porque toda hora está mudando o negócio para alguma coisa que está em alta”, explica.

A primeira vírgula, imediatamente depois do pronome "nada", separa uma oração subordinada adverbial causal. É verdade que a conjunção "porque" pode ser coordenativa explicativa ou adverbial causal, e muitas vezes a distinção se mostra tênue. Mas há um subterfúgio eficiente para distingui-las: tente reduzir a oração. Se conseguir, será adverbial causal, e o "porque" será uma conjunção causal; se não, será coordenativa explicativa, e o "porque" será uma conjunção coordenativa explicativa. No caso em tela, só pode adverbial causal, uma vez que é possível reduzir a oração introduzida pela conjunção "porque". Veja:

"Por estar toda hora mudando o negócio para a alguma coisa que está em alta, ele não constrói nada."

Resgatando o que fora dito: a primeira vírgula separa uma oração subordinada adverbial causal, e não coordenada explicativa; por seu turno, a segunda, imediatamente após a palavra "alta", apenas aparta a fala de uma personagem (discurso direto) de um verbo dicendi, de declaração ou de elocução. Esse espécime de verbo enuncia a fala e esta sempre está destacada por aspas ou, mais normalmente, encabeçada por travessão.

Arrematando: inexiste gabarito para a questão em análise.

a) A primeira vírgula foi usada para separar as orações coordenadas e a segunda vírgula foi usada para indicar o aposto ERRADO >> a 1 vírgula foi posta por causa da oração subordinada, e não existe aposto no caso da segunda vírgula

b) A primeira vírgula foi usada para isolar o advérbio e a segunda vírgula para isolar vocativo.

ERRADO >> não existe advérbio no primeiro caso, e não existe vocativo no segundo caso

c) A primeira vírgula foi usada por se tratar de uma oração subordinada e a segunda para isolar o vocativo

ERRADO >> o primeiro caso é correto, porém, no segundo caso não existe vocativo

d) A primeira vírgula foi usada para separar orações simples e a segunda vírgula foi usada para isolar uma oração coordenada.

ERRADO >> a primeira vírgula foi usada para juntar a oração coordenada com a oração subordinada, já a segunda vírgula , não existe oração coordenada e sim, um indicativo de discurso

que interessante pois a banca está me fazendo errar. Eu "acertei" mas errei!

Questão duvidosa, a menos errada é a letra a

a) A primeira vírgula foi usada para separar as orações coordenadas e a segunda vírgula foi usada para indicar o aposto ERRADO >> a 1ª vírgula foi posta por causa da oração subordinada, e não existe aposto no caso da segunda vírgula

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