No fragmento do quarto parágrafo do texto “ Em 2015, a Orga...
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Ano: 2022
Banca:
Prefeitura de Bauru - SP
Órgão:
Prefeitura de Bauru - SP
Prova:
Prefeitura de Bauru - SP - 2022 - Prefeitura de Bauru - SP - Nutricionista - Edital nº 12 |
Q1962479
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão:
Câncer: Reduzir consumo de bacon,
linguiças e salsichas ajuda a evitar a
doença, dizem cientistas
Para especialistas, consumir
regularmente carnes processadas pode
levar ainda a casos de diabete e de
doenças cardiovasculares
Sophie Egan, The New York Times
08 de julho de 2022 | 05h00
Cachorros-quentes, bacon e
churrascos. A cultura está repleta de
ocasiões alegres com carnes processadas,
mas, quando essa indulgência se estende
além da celebração ocasional, os
especialistas dizem que você deve
reduzir.
“As evidências são bastante
convincentes de que o consumo regular
de carnes processadas é prejudicial à
saúde, incluindo câncer colorretal,
diabetes tipo 2 e doenças
cardiovasculares”, disse Frank Hu,
professor de nutrição e epidemiologia e
presidente do departamento de nutrição
da Escola de Saúde Pública de Harvard.
E, no geral, acrescentou ele, a maioria
dos especialistas em saúde concorda que
“carnes processadas são mais
prejudiciais do que carnes não
processadas”.
As carnes processadas podem
incluir presunto, linguiça, bacon, frios
(como mortadela, peru defumado e
salame), salsichas, carne seca, calabresa
e até molhos feitos com esses produtos.
Quando a carne é processada, ela é
transformada por meio de cura,
fermentação, defumação ou salga para
aumentar o sabor e a vida útil.
Em 2015, a Organização Mundial
da Saúde (OMS) anunciou que a carne
processada era “cancerígena para
humanos”, citando “evidências
suficientes” de que causava câncer
colorretal. O Fundo Mundial para
Pesquisa em Câncer recomenda comer
pouca ou nenhuma carne processada e
limitar a carne vermelha a cerca de três
porções por semana.
É importante limitar a ingestão de
carne vermelha – mais comumente
bovina e suína nos Estados Unidos –,
mesmo quando não processada, porque
esse tipo de carne está ligado não apenas
ao câncer, mas também a doenças
cardíacas, derrame e risco geral de
morte.
Os especialistas não podem
recomendar um tipo de carne processada
em detrimento de outro devido à forma
como a pesquisa é conduzida
atualmente.
“A maioria dos estudos se
concentra em carnes processadas
altamente consumidas: linguiças, bacon,
salsichas”, disse Hu. Assim, como todos
os tipos de carnes processadas são
agrupados na maioria dos estudos,
acrescentou o professor, “é difícil fazer
uma declaração conclusiva sobre quais
carnes processadas são melhores ou
piores do que outras”. E, observou ele,
as pessoas que tendem a comer um tipo
de carne processada tendem a comer
outros, por isso é difícil distinguir os
efeitos.
“Teoricamente, você pode
argumentar que aves e peixes
processados não são tão ruins quanto a
carne vermelha processada”, disse Hu, citando o menor teor de gordura saturada
de aves e peixes e a abundância de
ácidos graxos ômega-3 em certos tipos
de peixes. “Mas não temos evidências
para apoiar isso.” Portanto, até que mais
pesquisas sejam feitas, trate os produtos
processados de aves e peixes com a
mesma cautela.
A questão principal parece ser o
processamento em si, e não do que é
feita a carne processada, disse Marji
McCullough, diretora científica sênior de
pesquisa epidemiológica da Sociedade
Americana do Câncer. O ato de curar ou
preservar com nitratos e nitritos, que
podem criar substâncias químicas
cancerígenas nos alimentos, pode
contribuir para o risco de câncer,
afirmou.
Outra possível variável,
acrescentou ela, é que cozinhar carne em
altas temperaturas pode formar
cancerígenos adicionais. Isso inclui
cozinhar carne em contato direto com
uma chama ou superfície quente, como
ao grelhar, assar ou fritar.
Sódio
Além dos riscos de câncer, todas
as carnes processadas tendem a ser ricas
em sódio, o que é “um fator importante”,
disse Hu. A ingestão excessiva de sódio
pode aumentar o risco de hipertensão
arterial e doenças cardiovasculares. [...]
Vijaya Surampudi, professora
assistente de medicina do Centro de
Nutrição Humana da UCLA, disse que a
preocupação com a carne processada é
que ela pode aumentar a inflamação no
corpo, alterando o microbioma do
intestino. “As bactérias intestinais
interagem com nosso sistema
imunológico e às vezes levam à
inflamação crônica”, afirmou, o que
pode afetar a pressão arterial, o açúcar
no sangue e o colesterol, aumentando o
risco de doenças crônicas e até morte.
“Uma dieta baseada em vegetais
será muito mais preventiva na redução
do risco”, disse Surampudi. “Isso não significa que você precisa ser 100%
vegano ou vegetariano”, acrescentou ela,
mas apenas que a maior parte de sua
dieta deve vir de fontes vegetais. [...]
Fonte:
(https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,cancer-reduzir-consumo-de-bacon-linguicas-esalsichas-ajuda-a-evitar-a-doenca-dizemcientistas,70004111302.)
No fragmento do quarto parágrafo
do texto “ Em 2015, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) anunciou que
a carne processada era “cancerígena para
humanos”, citando “evidências
suficientes” de que causava câncer
colorretal.”, os verbos destacados
possuem, RESPECTIVAMENTE, os
tempos e seus sentidos de: