A doença pulmonar crônica do recém-nascido pode ser descrita...

A alternativa correta é E - errado.

A questão aborda a doença pulmonar crônica do recém-nascido, também conhecida como displasia broncopulmonar, uma condição que afeta bebês prematuros que necessitam de suporte ventilatório devido à síndrome da angústia respiratória (SAR). Essa condição é uma das complicações mais comuns em bebês que recebem ventilação mecânica e altas concentrações de oxigênio, e está associada a uma inflamação e cicatrização dos pulmões.

Por que a alternativa é errada?

O erro na afirmação está na menção de que a ventilação mecânica contribui para manter a pressão parcial de oxigênio (PaO₂) entre 90% e 95%. Na realidade, essas porcentagens referem-se à saturação de oxigênio (SpO₂), que é medida por oximetria de pulso e não diretamente relacionada à PaO₂. A PaO₂ normalmente é expressa em mmHg e, para bebês com doença pulmonar crônica, o objetivo é manter a SpO₂ em níveis seguros, geralmente entre 90% e 95%, para evitar hipóxia sem causar hiperóxia.

Entendendo os conceitos:

A ventilação mecânica e a administração de oxigênio são essenciais para suportar a respiração em bebês prematuros, mas também podem causar danos ao tecido pulmonar se usados de forma inadequada. O objetivo é sempre equilibrar o fornecimento de oxigênio suficiente para manter uma saturação segura, minimizando os efeitos adversos.

Essa questão exige um entendimento claro da diferença entre PaO₂ e SpO₂, bem como o impacto da ventilação mecânica e oxigenoterapia nos pulmões imaturos dos recém-nascidos.

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A afirmação presente na questão está incorreta. A ventilação mecânica, na verdade, pode contribuir para a manutenção da PaO2 entre 50 e 70 mmHg. Quando a PaO2 é mantida em níveis tão elevados como 90% a 95%, pode ocorrer toxicidade por oxigênio, o que pode levar a danos cerebrais e oculares nos pacientes. Portanto, para evitar complicações, é importante manter a PaO2 dentro do intervalo adequado e seguro.