Pedro, de 82 anos de idade, está hospitalizado em estado...

A alternativa correta é a letra C - certo.

Vamos analisar o tema abordado na questão. Ela trata de uma situação crítica em que um paciente idoso, Pedro, está hospitalizado em estado grave e consciente de seu prognóstico reservado. Ele expressou claramente seu desejo de não querer procedimentos que prolonguem sua vida. A questão se refere à atuação ética do psicólogo diante da vontade do paciente e da possibilidade de Pedro não estar consciente no momento da decisão.

O papel do psicólogo em contextos de cuidados paliativos e em situações de fim de vida envolve a prestação de suporte emocional e psicológico, tanto para o paciente quanto para seus familiares. A ética profissional impõe que o psicólogo respeite a autonomia do paciente e as decisões informadas que ele tomou enquanto estava consciente.

Uma situação importante a ser considerada é quando o paciente, como mencionado na questão, não está mais consciente e não comunicou previamente seu desejo aos familiares. Nesses casos, o psicólogo tem a responsabilidade de oferecer suporte aos familiares, auxiliando-os na tomada de decisão, mas sem impor sua própria opinião. Isso é essencial para respeitar a autonomia do paciente e a dinâmica familiar.

A justificativa para a alternativa correta (C) é que, ao não emitir sua própria opinião e ao oferecer suporte aos familiares, o psicólogo está atuando de acordo com os princípios éticos da profissão. Ele está proporcionando um ambiente para que a família possa tomar uma decisão baseada em informações e em seus próprios valores e crenças, respeitando o desejo anteriormente expresso pelo paciente, mesmo que de forma indireta.

Dessa maneira, a alternativa C é correta, pois reflete a conduta ética adequada do psicólogo ao oferecer suporte aos familiares sem influenciar a decisão com sua própria opinião. Não há outras alternativas nessa questão, por isso não há necessidade de discutir alternativas incorretas.

Essa questão exige do aluno um conhecimento sobre ética profissional, cuidados paliativos e o papel do psicólogo em situações de fim de vida, ressaltando a importância de respeitar a autonomia do paciente e de oferecer suporte adequado aos familiares.