A frase do texto que permanece correta após a alteração no ...
“The Age of Insight" é um livro impressionante. Eric Kandel é um neurocientista de primeira. Já fora agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina em 2000 por seus trabalhos sobre a fisiologia da memória. Mas, em vez de escrever sobre axônios e dendritos, preferiu debruçar-se sobre a arte, mais especificamente sobre o modernismo vienense, e o resultado é uma obra de fôlego, tanto do ponto de vista da estética como da ciência.
Kandel, ele próprio um vienense expatriado, fala com propriedade do ambiente cultural que reinava na capital austríaca na virada do século 20. Uma das teses do autor é a de que, assim como a física de Newton inspirou o iluminismo, a biologia de Darwin está na base do modernismo.
Kandel destrincha escritos de Sigmund Freud e Arthur Schnitzler e as pinturas de Gustav Klimt, Oskar Kokoschka e Egon Schiele, para mostrar como as ideias inicialmente surgidas na Escola Médica de Viena acabaram engendrando um movimento artístico cujas influências perduram até hoje - e não apenas na arte.
Freud e Schnitzler beberam dessa biologia médica para forjar as noções de inconsciente e sexualidade em seus contornos modernos. Klimt, Kokoschka e Schiele deram tradução pictórica a esses conceitos. Mas Kandel não se limita a contar essa história. Ele também escarafuncha nossos cérebros para revelar os mecanismos neuronais da visão e da percepção que esses pintores exploraram tão bem, ainda que não tivessem tanta clareza sobre seu funcionamento.
E que não temam os puristas. As análises de Kandel, apesar de recheadas de boa ciência, lembram mais escritos de grandes historiadores da arte como Gombrich e Panofsky do que as anódinas descrições técnicas dos periódicos científicos. Kandel consegue com felicidade juntar arte, história e ciência numa obra. É um daqueles raros livros que mostram que ciências e humanidades são perfeitamente conciliáveis.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 06.10.2013)
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Olá, aluno! Vamos analisar a questão de pontuação apresentada.
A alternativa correta é a Alternativa D: "Kandel consegue, com felicidade, juntar arte, história e ciência numa obra."
Agora, vamos entender o porquê:
A questão aborda o uso correto da vírgula em frases. Para resolvê-la, é necessário compreender as regras básicas de pontuação, principalmente no que diz respeito à separação de elementos dentro da frase, como termos intercalados, aposto e vocativo.
Justificativa para a alternativa D:
Na frase "Kandel consegue, com felicidade, juntar arte, história e ciência numa obra", a expressão "com felicidade" está corretamente isolada por vírgulas, pois trata-se de um adjunto adverbial deslocado, que deve ser separado por vírgulas quando está no meio da oração. Assim, a estrutura da frase está em conformidade com as regras gramaticais.
Por que as outras alternativas estão incorretas?
Alternativa A: "Kandel, ele próprio um vienense expatriado, fala, com propriedade do ambiente cultural que reinava, na capital austríaca na virada do século 20."
Nesta opção, a vírgula depois de "fala" e "reinava" está incorreta, pois separa desnecessariamente verbos de seus complementos diretos e indiretos. A pontuação adequada seria: "Kandel, ele próprio um vienense expatriado, fala com propriedade do ambiente cultural que reinava na capital austríaca na virada do século 20."
Alternativa B: "Freud e Schnitzler beberam, dessa biologia médica, para forjar as noções de inconsciente e sexualidade em seus contornos modernos."
A vírgula após "beberam" e "médica" está incorreta, pois separa o verbo de seu complemento direto. A pontuação correta seria: "Freud e Schnitzler beberam dessa biologia médica para forjar as noções de inconsciente e sexualidade em seus contornos modernos."
Alternativa C: "Klimt, Kokoschka e Schiele, deram tradução pictórica, a esses conceitos."
As vírgulas após "Schiele" e "pictórica" estão incorretas, pois separam sujeito do predicado e verbo de seu complemento. A forma correta seria: "Klimt, Kokoschka e Schiele deram tradução pictórica a esses conceitos."
Alternativa E: "É um daqueles raros livros que mostram que, ciências e humanidades são perfeitamente, conciliáveis."
As vírgulas após "que" e "perfeitamente" estão incorretas, pois separam elementos que não deveriam ser separados. A redação correta seria: "É um daqueles raros livros que mostram que ciências e humanidades são perfeitamente conciliáveis."
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Comentários
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Respondi, desatenciosamente, C que, está longe de ser correto uma vez que não condiz com a regra máxima de pontução.
Só uma observação:
A letra D esta sem ponto final.
A letra B também está sem ponto final.
Assertiva D
Kandel consegue, com felicidade, juntar arte, história e ciência numa obra
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