O uso do temo “edifício”, em “Todo o edifício da literatura...
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Metáfora é uma figura de linguagem em que se transfere o nome de uma coisa para outra com a qual é possível estabelecer uma relação de comparação. Para que a comparação possa ocorrer, devem existir elementos semânticos (relativos ao significado) semelhantes entre as palavras ou expressões em questão.
fonte.: significados.com.br.
metáfora - é uma comparação implícita, é o sentido figurado
A metonímia consiste em utilizar uma palavra no lugar de outra, com a qual exista alguma relação de sentido.
Exemplo: Ele comeu três pratos de feijoada
Na verdade, ele não comeu o prato em si, e sim a feijoada, mas isso fica subentendido no texto.
A questão é sobre figuras de linguagem e quer saber qual a figura de linguagem presente em "Todo o edifício da literatura". Vejamos:
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A) Metonímia.
Errado.
Metonímia: consiste em usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada. Essa troca se faz não porque as palavras são sinônimas, mas porque uma evoca a outra. Há metonímia quando se emprega, por exemplo:
O autor pela obra: Nas horas de folga lia Camões. [Camões = a obra de Camões]
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B) Metáfora.
Certo. Nesse caso, o uso do temo “edifício”, em “Todo o edifício da literatura”, é utilizado de forma conotativa, figurada, para fazer referência à “construção” literária, às obras literárias, como um patrimônio da atividade cultural da humanidade. "Edifício" está sendo comparado à "construção" da literatura, sem o uso do comparativo "como".
Metáfora: é o desvio da significação própria de uma palavra, nascido de uma comparação mental ou característica comum entre dois seres ou fatos.
Ex.: "O pavão é um arco-íris de plumas."
- Não confundir a metáfora com a comparação. Na comparação, os dois termos vêm expressos e unidos por nexos comparativos (como, tal, qual, assim como, etc.):
Nero foi cruel como um monstro. (comparação)
Nero foi um monstro. (metáfora)
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C) Personificação.
Errado.
Personificação: é a figura pela qual fazemos os seres inanimados ou irracionais agirem e sentirem como pessoas humanas. É um precioso recurso da expressão poética. Por meio desta figura, também chamada prosopopeia e animização, empresta-se vida e ação a seres inanimados.
Ex.: A Morte roubou-lhe o filho mais querido.
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D) Paradoxo.
Errado.
Paradoxo: consiste esta figura, também chamada oxímoro, em usar, intencionalmente, um contrassenso.
Ex.: Valentia covarde assaltar e matar pessoas indefesas!
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E) Antítese.
Errado.
Antítese: consiste na aproximação de palavras ou expressões de sentido oposto.
Ex.: "Como eram possível beleza e horror, vida e morte harmonizarem-se assim no mesmo quadro?" (Érico Veríssimo)
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Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
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Gabarito: Letra B
As bancas têm fissura por metáforas.
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