A respeito do caso clínico 5A2-I, julgue o item subsequente,...

A alternativa correta é a C (certo).

Para entender a justificativa, vamos analisar o caso clínico de Josué, um menino de 4 anos, à luz da Psicopatologia e dos manuais diagnósticos como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças).

O relato materno aponta diversas características comportamentais e sensoriais que sugerem um transtorno do espectro autista (TEA), como:

• Baixo interesse por interações sociais.
• Preferência por objetos inusitados ao invés de brinquedos comuns.
• Reações adversas a sons altos.
• Falta de interesse em brincar com outras crianças.

No DSM-5, o TEA é caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social, além de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.

Agora, sobre a catatonia: esta é uma condição que pode ser comórbida a uma variedade de transtornos mentais, incluindo o TEA. A catatonia é caracterizada por anormalidades psicomotoras, que podem incluir imobilidade, mutismo, negativismo, posturas bizarras, entre outros. No caso de Josué, mesmo que a catatonia não tenha sido explicitamente mencionada no relato, é possível a presença comórbida dessa condição no TEA.

Justificativa para a Alternativa Correta (C - certo):

O enunciado sugere que quadros como o de Josué podem apresentar catatonia comórbida. Dada a natureza do TEA e a possibilidade de comorbidade com catatonia, esta afirmativa está correta. O DSM-5 reconhece a possibilidade de catatonia em diversas condições, incluindo o TEA.

Por que as alternativas incorretas estão erradas:

Como a pergunta apenas apresenta uma única alternativa a ser julgada como certa ou errada (C ou E), a alternativa "E - errado" é incorreta. A alternativa "C - certo" é correta porque está fundamentada na possível comorbidade entre o TEA e a catatonia, conforme descrito nos manuais diagnósticos.

Espero que essa explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre a questão. Se precisar de mais alguma coisa, estarei à disposição para ajudar!

Catatonia em graus variados pode ocorrer em crianças e adultos autistas. Estudos sugerem que entre 12-18% das pessoas autistas podem apresentar níveis variados de catatonia (Wing & Shah, 2000; Billstedt et al. 2005; Ghaziuddin et al, 2012). No entanto, é provável que a prevalência real seja maior, pois provavelmente há muito mais pessoas com autismo e catatonia que não têm diagnóstico e não são conhecidas pelos serviços.

Quadros como o de Josué podem apresentar catatonia comórbida.

Questão correta!

De acordo com o DSM V:

É possível que indivíduos com TEA apresentem deterioração acentuada em sintomas motores e um episódio catatônico completo com sintomas como mutismo, posturas atípicas, trejeitos faciais e flexibilidade cérea. O período de risco de catatonia comórbida parece ser maior nos anos da adolescência (p.55).

A catatonia é uma síndrome clínica caracterizada por anormalidades comportamentais impressionantes que podem incluir imobilidade ou excitação motora, negativismo profundo ou ecolalia (imitação da fala) ou ecopraxia (imitação de movimentos)

A catatonia é um transtorno neuropsiquiátrico que provoca sintomas como imobilidade motora. .

Aqui estão alguns detalhes importantes sobre a catatonia:

• Causas: A catatonia pode ser um sintoma de várias condições, incluindo transtorno bipolar, depressão grave, psicose, lesões cerebrais e até mesmo abstinência de medicamentos em casos raros. .
• Sinais: Os sintomas da catatonia podem variar e incluem:Imobilidade: que pode durar breves a longos períodos.
• Movimentos rápidos, excessivos e descoordenados.
• Ausência de fala.
• Negativismo e resistência ao receber instruções.
• Imitação de movimentos ou falas.
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• Diagnóstico: O diagnóstico da catatonia é feito com base na avaliação dos sintomas e do histórico psiquiátrico do paciente. .
• Tratamento: O tratamento da catatonia varia de acordo com a causa subjacente. É crucial que o tratamento seja personalizado e monitorado de perto por um profissional de saúde mental. .

Lembrando que, se você ou alguém que você conhece está enfrentando sintomas de catatonia, é importante buscar ajuda médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.