Ainda considerando o caso clínico 5A2-I, julgue o próximo it...
Autolesão e comportamentos disruptivos e desafiadores estão ausentes em quadros como o de Josué.
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Gabarito comentado
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Exige-se conhecimento do TEA e suas características em meio da psicopatologia assimilada com o DSM-5 e CID-10.
ERRADO. No quadro do paciente Josué com característica de Autismo-TEA podem acontecer comportamentos disruptivos, desafiadores e autolesão, já que este é um transtorno do neurodesenvolvimento, na desregulação comportamental podem acontecer episódios assim, visto que a criança tem déficit na comunicação social, outras na fala, como atraso, comunicação não-verbal, movimentos repetitivos, desregulação emocional. Podemos perceber tal comentário em publicações científicas no quadro e seguida:
Algumas das maiores dificuldades enfrentadas pelos professores num contexto de inclusão são as estruturas físicas, recursos materiais e humanos e qualificação específica para essa modalidade de ensino - os professores muitas vezes não são preparados para lidar com essas crianças. Existem também as questões comportamentais, por exemplo, no autismo, os comportamentos estereotipados e disruptivos (PIMENTEL; FERNANDES, 2014).
“A característica definidora da intervenção é a aplicação consistente dos princípios da Análise do Comportamento que é realizada para cada habilidade a ser ensinada ou comportamento desajustado a ser trabalhado. Outro ponto importante é o processo de generalização que é um dos objetivos da intervenção. O aprendizado da criança não fica somente em ambiente terapêutico, mas também se transpõe para situações familiares e escolares. Outro ponto da intervenção em ABA que a torna eficaz é o fato de que os comportamentos não adaptativos, tais como, agressividade e autolesão, comuns no repertório comportamental de crianças com diagnóstico de autismo, não são reforçados, já os comportamentos adequados, são mantidos através de reforçamento positivo. As respostas adequadas e próximas do comportamento alvo são reforçadas contingentemente, e, para atingir o comportamento alvo são reforçadas respostas sutis que se aproximam dele” (BORDIN, 2015, p.53). |
Fonte:
RODRIGUES, R. S; DOMICIANO, P. R.C; EMERICH-GERALDO, D. Deficiência intelectual e transtorno do espectro autista: uma revisão da literatura sobre os comportamentos do professor na inclusão escolar. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv., São Paulo , v. 18, n. 2, p. 170-186, dez. 2018.
SOUZA, L.A.M. A mediação do professor de Arte na inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista/ Luana Aparecida Martins de Souza. – Paranaíba, MS: UEMS, 2019.
Gabarito da professora: ERRADO
Exige-se conhecimento do TEA e suas características em meio da psicopatologia assimilada com o DSM-5 e CID-10.
ERRADO. No quadro do paciente Josué com característica de Autismo-TEA podem acontecer comportamentos disruptivos, desafiadores e autolesão, já que este é um transtorno do neurodesenvolvimento, na desregulação comportamental podem acontecer episódios assim, visto que a criança tem déficit na comunicação social, outras na fala, como atraso, comunicação não-verbal, movimentos repetitivos, desregulação emocional. Podemos perceber tal comentário em publicações científicas no quadro e seguida:
Algumas das maiores dificuldades enfrentadas pelos professores num contexto de inclusão são as estruturas físicas, recursos materiais e humanos e qualificação específica para essa modalidade de ensino - os professores muitas vezes não são preparados para lidar com essas crianças. Existem também as questões comportamentais, por exemplo, no autismo, os comportamentos estereotipados e disruptivos (PIMENTEL; FERNANDES, 2014).
“A característica definidora da intervenção é a aplicação consistente dos princípios da Análise do Comportamento que é realizada para cada habilidade a ser ensinada ou comportamento desajustado a ser trabalhado. Outro ponto importante é o processo de generalização que é um dos objetivos da intervenção. O aprendizado da criança não fica somente em ambiente terapêutico, mas também se transpõe para situações familiares e escolares. Outro ponto da intervenção em ABA que a torna eficaz é o fato de que os comportamentos não adaptativos, tais como, agressividade e autolesão, comuns no repertório comportamental de crianças com diagnóstico de autismo, não são reforçados, já os comportamentos adequados, são mantidos através de reforçamento positivo. As respostas adequadas e próximas do comportamento alvo são reforçadas contingentemente, e, para atingir o comportamento alvo são reforçadas respostas sutis que se aproximam dele” (BORDIN, 2015, p.53). |
Fonte:
RODRIGUES, R. S; DOMICIANO, P. R.C; EMERICH-GERALDO, D. Deficiência intelectual e transtorno do espectro autista: uma revisão da literatura sobre os comportamentos do professor na inclusão escolar. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv., São Paulo , v. 18, n. 2, p. 170-186, dez. 2018.
SOUZA, L.A.M. A mediação do professor de Arte na inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista/ Luana Aparecida Martins de Souza. – Paranaíba, MS: UEMS, 2019.
Gabarito da professora: ERRADO
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Comentários
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Josué possui sintomas característicos para o diagnóstico de TEA. Segundo o DSM V, no tópico sobre Características que apoiam o diagnóstico:
Pode ocorrer autolesão (p. ex. bater a cabeça, morder o punho), e comportamentos disruptivos/desafiadores são mais comuns em crianças e adolescentes com TEA do que em outros transtornos , incluindo deficiência intelectual (p.55).
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