Ainda considerando o caso clínico 5A2-I, as contribuições da...

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Q2234346
Psicologia Psicologia do Desenvolvimento ,
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - FUB - Psicólogo - Área: Clínica |
Q2234346 Psicologia
Caso clínico 5A2-I

        Maria procurou o serviço público de saúde de sua região por estar preocupada com seu filho Josué, de 4 anos de idade. De acordo com o relato materno, ele sempre foi "uma criança difícil": "No início, pensei que ele era mais caladão e quieto. Eu tinha que me lembrar de que tinha um bebê em casa. Para chamar a atenção dele, só com um objeto em movimento, a roda de um carrinho ou algo que girasse. Nunca gostou de brinquedo com som. Aliás, desde bebê, parece se incomodar muito com barulho. Hoje tenho certeza de que ele não gosta: qualquer som mais alto, ele coloca logo as mãos na orelha. Até seu jeito de brincar é diferente. Lembro de comprar um monte de brinquedo pra ele e ele nunca parecer se interessar. Gostava mesmo era de pedaços de coisas que encontrava pela casa: tampas, rodas soltas de carrinho, pedaços de barbante, lascas de parede. Eu ficava muito incomodada, porque parecia que ele não se interessava por mim ou por qualquer brincadeira que eu fizesse com ele. Nem quando tinha outras crianças ele gostava de brincar junto. Me dei conta de que algo poderia estar errado quando o filho de minha irmã nasceu, há um ano. Demorei pra procurar ajuda porque não quero acreditar que tenha algo errado com meu filho. Como somos só nós dois, tenho medo de não suportar a dor de saber que meu filho tem algum problema" (sic). 
Ainda considerando o caso clínico 5A2-I, as contribuições da psicopatologia, os princípios norteadores do SUS, a rede de atenção psicossocial, as ações básicas em saúde e a atuação profissional do psicólogo, julgue o item subsecutivo. 
No caso de Josué, o psicólogo pode auxiliar a criança a desenvolver a autonomia e a ampliar seu repertório comunicativo, favorecendo a socialização e o acesso à aprendizagem. 
Alternativas

Gabarito comentado

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Alternativa correta: C - certo

Vamos entender melhor o enunciado da questão e a resposta correta.

Tema da questão: A questão aborda um caso clínico que sugere sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma criança de 4 anos, chamado Josué. A mãe relatou vários comportamentos que indicam dificuldades na socialização, comunicação e interesses restritos e repetitivos. A questão se refere ao papel do psicólogo no auxílio ao desenvolvimento da autonomia, ampliação do repertório comunicativo e favorecimento da socialização e acesso à aprendizagem da criança.

Conhecimentos necessários: Para resolver essa questão, é necessário ter conhecimento sobre:

  • Transtorno do Espectro Autista (TEA): Características e sinais comuns na infância.
  • Psicologia do Desenvolvimento: Entendimento das etapas do desenvolvimento infantil e das dificuldades que podem surgir.
  • Atuação do Psicólogo: Estratégias e intervenções utilizadas pelo psicólogo no desenvolvimento de crianças com necessidades especiais.
  • Princípios do SUS: Acesso integral e universal aos serviços de saúde e importância da rede de atenção psicossocial.

Justificativa da alternativa correta:

A afirmativa está correta. No caso de Josué, o psicólogo pode, de fato, auxiliar a criança a desenvolver a autonomia e a ampliar seu repertório comunicativo. Isso ocorre porque uma das funções do psicólogo no contexto do TEA é justamente trabalhar essas habilidades, utilizando intervenções específicas como a terapia comportamental, que pode ajudar a melhorar a comunicação e as habilidades sociais.

Além disso, favorecer a socialização e o acesso à aprendizagem é parte do trabalho do psicólogo, que pode criar programas e atividades que incentivem a interação de Josué com outras crianças e o engajamento em atividades educativas apropriadas para sua idade.

Alternativas incorretas:

Como a questão apenas apresenta duas alternativas (C e E), a alternativa E (errado) está incorreta porque nega a possibilidade de o psicólogo auxiliar no desenvolvimento de Josué, o que contradiz o papel real do psicólogo no atendimento e intervenção de crianças com TEA.

Espero que essa explicação tenha esclarecido a questão e os motivos pelos quais a alternativa C é a correta. Se tiver mais dúvidas ou precisar de mais esclarecimentos, estou à disposição!

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