Os atendimentos a pessoas com hábito de se ferir e com ideaç...

A alternativa correta para a questão é: C - certo.

A questão aborda um tema sensível e relevante na prática da psicologia contemporânea: a automutilação e a ideação suicida. Esses problemas têm apresentado um crescimento preocupante na sociedade brasileira, especialmente entre jovens e adolescentes.

No contexto educacional, é mencionado o efeito contágio da automutilação. Este conceito sugere que o comportamento de se ferir pode ser influenciado por indivíduos próximos que já apresentam esses hábitos. Em outras palavras, quando uma pessoa se automutila, aqueles ao seu redor que estão vulneráveis podem ser influenciados a adotar comportamentos semelhantes.

Vamos discutir detalhadamente os pontos principais da questão e justificar a alternativa correta:

Tema da Questão:

A questão foca na intervenção psicológica em casos de automutilação e ideação suicida, particularmente no ambiente educacional. É essencial compreender como esses comportamentos podem se disseminar entre os indivíduos, o que é chamado de efeito contágio.

Conhecimentos Necessários:

Para resolver a questão, é necessário ter conhecimento sobre:

• A definição e os fatores de risco associados à automutilação e à ideação suicida.
• Como esses comportamentos podem ser influenciados por fatores sociais e contextuais, especialmente no ambiente escolar.
• O conceito de efeito contágio, onde comportamentos de risco podem ser "transmitidos" entre indivíduos em um mesmo grupo social ou ambiente.

Justificativa da Alternativa Correta:

A alternativa é considerada correta porque estudos e observações clínicas indicam que existe, sim, um efeito contágio da automutilação. Diversos estudos mostram que quando uma pessoa em um grupo, especialmente em ambientes como escolas, começa a se automutilar, outros membros desse grupo que estão em situações emocionais vulneráveis podem começar a exibir comportamentos semelhantes. Isso ocorre por diversas razões, incluindo a busca por pertencimento, atenção e uma forma de lidar com emoções intensas.

Alternativas Incorretas:

Se houvesse alternativas incorretas nesta questão hipotética, elas poderiam envolver a negação do efeito contágio ou a atribuição desse fenômeno a fatores isolados, sem considerar o contexto social. No entanto, como a única alternativa apresentada é correta, não há outras para serem justificadas neste caso específico.

Espero que essa explicação tenha esclarecido suas dúvidas. Se precisar de mais detalhes ou tiver outras perguntas, estou à disposição para ajudar!

O fenômeno de contágio social em relação à automutilação é bem documentado, especialmente em ambientes como o contexto educacional. Quando um indivíduo comete automutilação, é possível que outros ao seu redor, especialmente adolescentes ou jovens que compartilham o mesmo ambiente escolar, possam adotar comportamentos semelhantes. Esse efeito ocorre devido à influência social, à vulnerabilidade emocional e ao desejo de pertencimento, entre outros fatores.

Estudos indicam que a exposição a comportamentos de automutilação por parte de colegas, amigos ou mesmo pela mídia pode aumentar o risco de outros jovens desenvolverem o mesmo comportamento. Por isso, o manejo desses casos no ambiente escolar deve ser cuidadoso, com intervenções apropriadas e um enfoque preventivo para evitar a propagação desse comportamento. Assim, o papel do psicólogo é crucial em identificar, intervir e oferecer apoio tanto ao indivíduo que se fere quanto ao ambiente ao redor, para minimizar o risco de contágio.