O exame radiográfico das alterações periodontais generalizad...

Vamos analisar a questão sobre o exame radiográfico das alterações periodontais em um paciente jovem sob terapia periodontal de suporte. O tema central aqui é entender como os exames radiográficos se comportam em termos de especificidade e sensibilidade no diagnóstico das alterações periodontais.

Alternativa correta: C - A alternativa correta afirma que o exame radiográfico apresenta elevada especificidade, mas baixa sensibilidade, subestimando a intensidade dos defeitos periodontais. Isso significa que, embora os exames radiográficos sejam bons para identificar especificamente áreas afetadas, eles não conseguem captar todos os detalhes da destruição periodontal, especialmente em estágios iniciais. A baixa sensibilidade significa que o exame pode não detectar todos os casos ou pode subestimar a gravidade do problema.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Realizar exames radiográficos mensalmente não é uma prática comum e necessária se os achados clínicos mostram melhora, como a redução do sangramento à sondagem. O princípio é limitar a exposição à radiação apenas quando necessário.

B - Embora as sobreposições de imagem possam ocorrer, elas muitas vezes interferem na avaliação precisa das alterações na crista alveolar, o que faz com que essa alternativa seja incorreta.

D - A técnica da bissetriz não é a melhor escolha para avaliar a evolução das condições periodontais. A técnica mais precisa geralmente utilizada é a técnica do paralelismo, que oferece uma imagem mais fiel da estrutura periodontal.

E - Variações no processamento do filme não são métodos aceitos para detectar mudanças na densidade óssea. O diagnóstico correto requer técnicas radiográficas adequadas e não manipulação do filme.

Compreender as limitações e capacidades das radiografias em periodontia é essencial para um diagnóstico preciso e para o planejamento de um tratamento eficaz. É importante lembrar que os exames clínicos e radiográficos se complementam.

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