A delimitação de foco, quando a vigilância entomológica det...

O tema central da questão é a vigilância entomológica, que é uma prática essencial em Saúde Pública para o controle de doenças transmitidas por vetores, como mosquitos. A questão aborda especificamente a delimitação de foco para controle quando um vetor é detectado. Isso requer um entendimento básico sobre como e onde as medidas devem ser aplicadas para evitar a propagação da doença.

Alternativa correta: D - nas localidades não infestadas.

A justificativa para a alternativa D ser a correta está no fato de que a delimitação de foco em áreas não infestadas é uma estratégia de prevenção. Isso significa que, ao identificar a presença de um vetor, é crucial atuar em áreas que ainda não foram infestadas para evitar a disseminação da doença. Essa abordagem é proativa e visa proteger novas áreas da transmissão.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

A - em terrenos baldios das zonas, nas localidades infestadas pelo vetor: Embora terrenos baldios possam ser potenciais criadouros de vetores, a delimitação de foco visa áreas não infestadas para prevenir a expansão.

B - em região ou país onde esteja ocorrendo a transmissão por um sorotipo não circulante anteriormente: Esta alternativa aborda a introdução de um novo sorotipo viral, mas a questão é sobre a delimitação de foco detectada pela vigilância entomológica, não a circulação viral.

C - nas localidades infestadas: Focar apenas em áreas já infestadas pode não prevenir novas infestações, tornando essa abordagem menos eficaz do que atuar em áreas não infestadas.

E - em depósitos com muita matéria orgânica: Embora esses locais possam ser favoráveis ao desenvolvimento de vetores, a questão é sobre delimitação de foco para prevenção, o que implica ações em áreas não infestadas.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Nas localidades não infestadas, far-se-á a delimitação de foco quando a vigilância entomológica detectar a presença do vetor. É, portanto, uma atividade exclusiva de municípios não infestados (estrato IV) Na delimitação de foco, a pesquisa larvária e o tratamento focal devem ser feitos em 100% dos imóveis incluídos em um raio de até 300 metros a partir do foco inicial, detectado em um ponto estratégico ou armadilha, bem como a partir de um levantamento de índice ou pesquisa vetorial espacial positiva.

A delimitação de foco é a pesquisa larvária e tratamento focal realizados nos imóveis a um raio de 300m de um foco encontrado em localidade não infestada, quando detectada a presença do vetor na vigilância entomológica de PE, armadilhas ou pesquisa vetorial especial