Em qual das alternativas a mudança no termo regido de prepo...
“No dia 17 de novembro de 1889, um domingo, às três da madrugada, a família real partiu acompanhada por alguns poucos autoexilados. Dizem que os novos dirigentes acharam por bem evitar a luz do dia e impedir qualquer reação da população. Já o ex-imperador, procurando manter uma postura altiva, deixava saber que só levaria consigo a primeira edição de Camões: ‘Essa lhe bastava’. A ideia era fazer valer o dito popular: ‘Os reis não são expulsos, mas partem’. Mas a história não seria bem essa: na chegada a Portugal formalizou-se o banimento. Além da expulsão, o decreto de 23 de dezembro de 1889 destinava uma ajuda de 5 mil contos para o estabelecimento do ex-monarca no estrangeiro. D. Pedro rejeitaria, porém, a quantia, numa atitude que irritou o Governo Provisório, o qual em resposta redigida pelo ministro Rui Barbosa, mudou os termos do acordo, extinguiu as dotações e deu o assunto por encerrado. Era chegada a hora de fechar essa página e iniciar um novo tempo. O tempo da República”.
(SCHWARCZ, L. M. e STARLING, H. M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 318.)