Observe as modificações feitas no trecho: “Se, como todos n...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q1121090 Português

Texto para responder á questão


Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade, um sinal de inteligência acima da média

Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar m ultiplicações m atem áticas com plicadas de cabeça... Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega...

Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

Na v erdad e , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.

Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

"Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não. 

Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões. Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos. Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.híper.fm/estudo-provaesquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

Observe as modificações feitas no trecho: “Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.” e assinale a opção que segue as regras da norma culta, no que diz respeito ao uso dos pronomes e dos verbos.
Alternativas

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

GABARITO: LETRA A

A) Se, como todos nós, também você se questiona porque se esquece de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado com você.

B) Se, como todos nós, também tu te questionas porque você esquece de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo → quem esquece, esquece algo e não "de" algo (=pequenas coisas).

C) Se, como todos nós, também tu te questionas porque se esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado com ti → o correto é "contigo".

D) Se, como todos nós, também você te questiona porque se esquece de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo → incorreto, incoerência em relação ao uso do pronome oblíquo átono, o correto é "você se questiona".

E) Se, como todos nós, também você se questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado consigo → novamente incoerência em relação ao uso do pronome oblíquo átono, o correto é "se esqueces".

✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

esse ¨PORQUE ¨teria que ser separado

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo