O quadro clínico, laboratorial e radiológico da apendicite ...

Alternativa Correta: D

A questão aborda a apendicite, uma condição comum que pode ocorrer em qualquer idade, mas apresenta algumas peculiaridades dependendo da faixa etária. O entendendimento do quadro clínico e diagnóstico por imagem é fundamental para a resolução da questão.

Alternativa D: A ultrassonografia é de fato um método mais específico para o diagnóstico de apendicite, especialmente por sua capacidade de diferenciar a apendicite de outras condições abdominais, como a doença inflamatória intestinal. A tomografia axial computadorizada (TAC), por sua vez, é mais sensível, o que significa que é mais eficaz em detectar casos de apendicite, mesmo quando os sinais clínicos não são tão claros. Essa combinação de ultrassonografia e TAC ajuda a evitar diagnósticos falsos. Portanto, essa é a alternativa correta.

Alternativa A: A apendicite é rara em crianças abaixo de três anos e em idosos, porque nestas faixas etárias as apresentações clínicas podem ser atípicas e o diagnóstico é mais desafiador. Considerar esta alternativa correta é um erro comum, mas na prática, a apendicite é menos comum nessas idades.

Alternativa B: Embora a dor na fossa ilíaca direita seja um achado clássico em adultos, em crianças e idosos a dor pode não ser localizada, especialmente no início do quadro, devido à localização variável do apêndice e à apresentação atípica nesses grupos etários.

Alternativa C: Embora crianças pequenas e idosos possam ter um risco aumentado de complicações, como perfuração, devido ao atraso no diagnóstico, não é correto afirmar que a apendicite tende a evoluir com abscessos localizados nesses grupos de forma generalizada.

Alternativa E: A apendicite é, na verdade, uma das condições cirúrgicas abdominais mais frequentes em adolescentes, ao contrário do que sugere esta alternativa. A alta incidência se deve ao fato de ser uma das emergências abdominais mais comuns nessa faixa etária.

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