Acerca do período da Primeira República no Brasil, julgue (C...

Podemos chamar o cangaço de manifestações de banditismo social: miseráveis sertanejos que se lançavam aos crimes de contrato servindo a ordens políticas de coronéis, outras vezes, contra eles

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**Errado (E)**.

O movimento do cangaço, que se desenvolveu nos sertões do Nordeste durante a Primeira República, não se opunha necessariamente às práticas políticas locais nem rejeitava alianças com os coronéis. Pelo contrário, muitos líderes do cangaço, como Lampião, estabeleceram relações de conveniência com os coronéis e outras figuras de poder local. Essas alianças eram motivadas por interesses mútuos, como proteção, fornecimento de recursos ou apoio político. Assim, o cangaço não era um movimento exclusivamente de oposição ao sistema coronelista, mas frequentemente integrado a ele em relações complexas de troca e negociação.

O cangaço foi um movimento social, político e cultural de banditismo que ocorreu no Nordeste do Brasil entre os anos de 1830 e 1940: 

• Os cangaceiros eram grupos de sertanejos que viviam em bando e praticavam crimes como assaltos, sequestros, assassinatos e estupros. 
• O termo "cangaço" vem da palavra "canga", uma peça de madeira usada para prender bois ao carro ou arado, o que simboliza a vida seminômade dos cangaceiros. 
• O movimento foi popularizado em 1889, na época da Proclamação da República, e se expandiu por quase todo o Sertão nordestino. 
• O cangaço foi extinto no Estado Novo de Getúlio Vargas (1930–1945). 
• Um dos principais líderes do cangaço foi Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião. 
• Maria Gomes de Oliveira, esposa de Lampião, foi a primeira mulher a ingressar em um grupo de cangaceiros.

O cangaço foi contextualizado por: 

• Disputas políticas
• Lutas pela honra
• Problemas sociais
• Ineficácia do Estado em manter a ordem e aplicar a lei
• Pobreza e exploração do trabalho da população
• Secas que atrapalhavam a obtenção de sustento

SERTÃO MARAVILHOSO! TERRA DE GENTE BRABA!