Considere a seguinte seqüência de proposições: (1) Se o cri...
como verdadeira ou falsa, mas não ambos. Uma dedução lógica
é uma seqüência de proposições, e é considerada correta quando,
partindo-se de proposições verdadeiras, denominadas premissas,
obtêm-se proposições sempre verdadeiras, sendo a última delas
denominada conclusão. Considerando essas informações, julgue
os itens a seguir, a respeito de proposições.
(1) Se o crime foi perfeito, então o criminoso não foi preso.
(2) O criminoso não foi preso.
(3) Portanto, o crime foi perfeito.
Se (1) e (2) são premissas verdadeiras, então a proposição (3), a conclusão, é verdadeira, e a seqüência é uma dedução lógica correta.
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Gabarito E
Essa questão é um peguinha da CESPE, então vamos tirá-lo de letra!
Vamos fazer um resumo do operador lógico "ENTÃO ou -->".
Para a premissa ser falsa, basta o P ser verdadeiro e o Q ser falso, vejamos:
P --> ~Q = F
Agora, as possibilidades de a premissa ser verdadeira:
P --> Q = V
~P --> Q = V
~P --> ~Q = V
Se o ~Q for falso, então as duas premissas tem que ser falsas, mas, se o Q for verdadeiro, não importa o que o P seja, dará sempre verdadeiro.
Voltemos à questão:
(1) Se o crime foi perfeito, então o criminoso não foi preso.
(2) O criminoso não foi preso.
P - O crime foi perfeito
Q - O criminoso não foi preso. --- V
A questão afirma que as duas estão corretas, mas isso será suficiente para que P seja verdadeira? Vejamos:
P --> Q = V Se o crime foi perfeito, então o criminoso não foi preso.
~P --> Q = V Se o crime NÃO foi perfeito, então o criminoso não foi preso.
Essas duas possibilidades estão corretas, então, quando a assertiva pede para afirmar-mos que "se Q for verdadeira, P também será" está errada, pois P pode ser falso também.
V --> V = V
V --> F = F
F --> V = V
F --> F = V
Considerando-se as duas proposições V:
O crime foi perfeito = V
O criminoso não foi preso = V
Temos um resultado verdadeiro, ou seja, V --> V = V
Agora, se considerarmos a segunda proposição V:
O criminoso não foi preso = V
A primeira proposição poderá ser V ou F que a conclusão continua sendo V, ou seja:
O crime foi perfeito = V ou
O crime não foi perfeito = F
Portanto não podemos afirmar que a primeira proposição é sempre verdadeira, pois poderá ser verdadeira ou falsa, mantendo uma conclusão verdadeira.
GABARITO: ERRADO
P:O crime foi perfeito
Q:O criminoso não foi preso
Sabe-se que temos uma estrutura representado por um silogismo, onde;
(1) Premissa maior
(2) Premissa menor
(3) Conclusão
Traduzindo a linguagem escrita para a linguagem lógica,teremos:
P--->Q ("Se o crime foi perfeito, então o criminoso não foi preso")
Q ( "O criminoso não foi preso"
-------
P ( " Portanto, o crime foi perfeito")
Como (1) e (2) são V. Sabe-se que
Q é Verdade (V)
P--->Q tem que ser verdade,como fora dito! logo sabemos que Val(Q)= V então como a proposição "q" é a conseguente e é verdade não poderiamos ter a antecedente "p" como V , se não o resultado seria falso! Logo, para a condicional ser verdadeira a proposição"p" tem que ser F
Passemos agora para a análise da conclusão.
A conclusão é a própria proposiçãp "p"que sabemos ser F. Logo as premissas não garantem a veracidade da conclusão, ou seja, a conclusão não é consequência das premissas. Logo Alternativa errada!
Agora se ele foi preso, aí sim é correto afirmar que o crime não foi perfeito.
Em lógica formal, o símbolo --> significa "então" ou "implica em". Trata-se de uma condicional.
As condicionais podem ser "suficientes" ou "necessárias".
Uma "condicional suficiente" expressa uma condição não absoluta, ou seja, significa que a condição apresentada não é a única possível. Portanto, a condição "crime perfeito" é apenas uma das condições possíveis para que um indivíduo não seja preso.
Uma "condição necessária" expressa uma condição que não abre a possibilidade de ser substituída. Portanto, para que algo seja cadeira,deverá "necessariamente" (entenda-se em sentido estrito o termo) ter um assento.
Uma hora a gente passa... rsrsrsrs
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