Por volta do final de abril, tudo se agravara. A ferme...

O item está errado porque apresenta uma generalização incorreta e imprecisa sobre a distribuição da riqueza global, o financiamento de atividades culturais e artísticas, e a relação entre o setor público e privado no período pós-1970.

1. Riqueza no mundo e desigualdade: Após a década de 1970, houve um aumento na riqueza global devido à expansão econômica, avanços tecnológicos e globalização. No entanto, esse crescimento não foi distribuído de forma equitativa. Em muitos casos, a desigualdade aumentou, tanto entre países quanto dentro deles. Assim, não é correto afirmar que a riqueza global atingiu altos patamares que possibilitaram, de forma uniforme, o financiamento exponencial de atividades culturais e artísticas.

2. Financiamento cultural e artístico: Embora tenha havido um aumento no financiamento privado para a cultura e as artes, o papel do setor público continuou relevante em muitos países, especialmente na Europa, onde estados investem significativamente em cultura e preservação do patrimônio. A afirmação de que "toda essa riqueza foi direcionada para o setor privado em detrimento das receitas públicas" é exagerada e desconsidera as realidades regionais e políticas culturais distintas.

3. Setor público e privado: A década de 1970 marcou o início de uma virada para políticas econômicas neoliberais em várias partes do mundo (como o Reino Unido e os Estados Unidos). Isso incluiu redução de impostos, desregulamentação e privatizações, o que impactou as receitas públicas. No entanto, não é correto dizer que "toda a riqueza foi direcionada ao setor privado". Em países com sistemas sociais robustos, como os países nórdicos, houve manutenção ou até expansão de investimentos públicos em cultura e outros setores sociais.

Por que está errado?

A generalização absoluta ("toda essa riqueza global") ignora diferenças regionais e temporais.

O financiamento público de atividades culturais e artísticas continuou a ser uma prioridade em muitos países, contradizendo a afirmação de que foi completamente negligenciado.

A complexidade da relação entre setor público e privado não é capturada pela afirmação de que um foi favorecido exclusivamente em detrimento do outro.