A incidência de infecção de trato urinário associada ao uso...

A alternativa correta é a B - Manutenção da ingestão hídrica adequada.

Vamos entender por que essa é a melhor opção para reduzir a incidência de infecções do trato urinário associadas ao uso de cateter vesical de demora.

Ingestão hídrica adequada é fundamental porque ajuda a manter um fluxo constante de urina através da bexiga e do cateter, o que pode auxiliar na prevenção do acúmulo de bactérias que podem causar infecções. Quando a ingestão de líquidos é suficiente, a urina não fica concentrada, o que pode diminuir o risco de colonização bacteriana.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

Alternativa A - Manutenção da urina alcalina: Essa prática não é recomendada como medida padrão para prevenir infecções. O pH urinário pode variar naturalmente e mantê-lo alcalino não está diretamente relacionado à redução de infecções do trato urinário.

Alternativa C - Promoção do cuidado do meato urinário com sabão antibacteriano duas vezes ao dia: Embora a higiene seja importante, o uso excessivo de sabões antibacterianos pode alterar a flora normal da pele e pode não ser eficaz na prevenção de infecções do trato urinário associadas ao cateter.

Alternativa D - Troca do cateter de demora mensalmente e as bolsas de drenagem a cada duas semanas: Trocar cateteres e bolsas de drenagem sem uma indicação clínica específica não demonstrou redução significativa nas taxas de infecção e pode, na verdade, aumentar o risco de infecção devido à manipulação excessiva.

Alternativa E - Realização da limpeza do meato uretral com antisséptico duas vezes ao dia: Semelhante à alternativa C, a limpeza excessiva com antisséptico pode não ser eficaz na prevenção de infecções e pode alterar a flora natural da pele.

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A resposta correta é a alternativa B - Manutenção da ingestão hídrica adequada. A medida mais eficaz para prevenir infecções do trato urinário associadas ao uso de cateter vesical de demora é a manutenção da hidratação adequada. Isso ajuda a diluir a urina e a aumentar a frequência urinária, ajudando a reduzir a permanência da bactéria na bexiga e, consequentemente, diminuindo a probabilidade de infecção. As outras alternativas apresentadas não possuem evidências científicas que comprovem sua eficácia na prevenção de infecções do trato urinário.